\n <\/p>","thumbnail":"jose-carlos-sanches-67-anos.png","status":1,"featured":false,"type":1,"categories__id":69,"__json":null,"related_url":null,"item_date":"2022-02-25","main_item_previews__id":null,"relevance":"1","is_favorite_item":null,"shop_item_sale":null},{"_id":1632,"_uid":"2dc9ed46-6673-441a-886f-51191cd1a884","created_at":"2021-05-28 02:19:33","updated_at":"2023-04-12 20:30:54","item_id":"h1450","title":"N\u00c9LSON SANGENTO (96 anos)","description":"
Nélson Mattos <\/span><\/span><\/span><\/span><\/b><\/span><\/p>\n\n <\/p>\n\n (<\/span><\/span><\/span><\/span>Rio de Janeiro\/RJ<\/span><\/span><\/span>, 25 de julho de 1924<\/span><\/span><\/span><\/span>)<\/span><\/span><\/span> <\/span><\/span><\/span><\/span><\/span><\/p>\n\n (<\/span><\/span><\/span><\/span>Rio de Janeiro\/RJ,<\/span><\/span><\/span> 27 de maio de <\/span><\/span><\/span><\/span>2021).<\/span><\/span><\/span><\/span><\/p>\n\n <\/p>\n\n Nélson Sargento<\/span><\/span><\/span><\/b> foi um cantor, compositor, musicista, autor, letrista, escritor e pesquisador da música popular brasileira, artista plástico e ator brasileiro com atuação em música, rádio, cinema e TV. Nélson Sargento<\/span><\/b> era filho de Rosa Maria da Conceição<\/b> e Olímpio José de Mattos<\/b>. Rosa Maria<\/b> era empregada doméstica e cozinheira. Trabalhava e morava com Nélson<\/span><\/b> <\/b>na Tijuca, na casa do comerciante Manoel Ferreira Dias<\/b> que era atacadista de secos e molhados no centro. Seu pai, cozinheiro de profissão, trabalhava no “Armazém Dragão”.<\/i> Nélson<\/span><\/b> conviveu pouco com o pai. Eles se encontravam esporadicamente, pois quando o conheceu, ele não morava mais com sua mãe. Olímpio <\/b>morreu de gangrena, depois de um acidente na cozinha de um restaurante: uma panela de água quente caiu em seu pé e, não sendo tratado, acabou falecendo. Sua mãe saiu do emprego da casa dos Ferreira Dias<\/b>, indo morar no morro do Salgueiro, em um barraco alugado. Para se sustentar ela passou a lavar a roupa de várias famílias. Nélson<\/span><\/b> entregava as roupas lavadas no bairro da Tijuca. Foi lá no morro do Salgueiro que Nélson<\/span><\/b>, então com dez anos de idade, tomou conhecimento do samba, desfilando e tocando tamborim na escola "Azul e Branco".<\/i> Ali havia ainda outras duas escolas: a "Unidos do Salgueiro" <\/i>e a "Depois eu Digo"<\/i>. José Casemiro<\/b>, (conhecido como Calça Larga<\/b>), uma liderança no morro, uniu todas elas, nascendo assim a “Acadêmicos do Salgueiro”. <\/i>Sua mãe morava com um senhor de idade avançada, chamado Arthur Pequeno<\/b>, que trabalhava como tecelão da fábrica de “Tecidos Bom Pastor”<\/i> e era grande amigo de Alfredo Português<\/b>, importante compositor da “GRES Estação Primeira de Mangueira”.<\/i> Com o falecimento do companheiro, Rosa Maria<\/b> teve muitas dificuldades para se manter com Nélson<\/span><\/b> no Morro do Salgueiro. Alfredo Português<\/b> a convidou para morarem com ele em sua casa na Mangueira. Ele morava numa parte do morro conhecida como “Santo Antônio”. <\/i>Alfredo Português<\/b> era empreiteiro da construção civil, um excelente letrista e uma figura diferente naquele universo, um português que compunha sambas. Nélson<\/span><\/b> despontou para a música na adolescência, quando Alfredo Português<\/b> descobriu o talento que surgia no jovem. Alfredo<\/b> e Nélson<\/span><\/b> compuseram o samba-enredo "Primavera",<\/i> também chamado de “As Quatro Estações do Ano<\/i>”, considerado um dos mais belos de todos os tempos. O <\/span>Sargento<\/span><\/b>, do autor do samba “<\/em>Agoniza, Mas não Morre”<\/i>, corresponde, na verdade a mais alta graduação que o cidadão <\/span>Nélson Mattos<\/span><\/b> atingiu quando serviu ao <\/span>“Exército Brasileiro”.<\/i> Nélson Sargento<\/span><\/b> viveu durante longos anos nos <\/span>morros da cidade do Rio de Janeiro. Viveu na Tijuca e é considerado cidadão do mundo, já que sua música é conhecida, pelo menos, nas Américas e no Japão. O compositor mangueirense possui, aproximadamente, quatrocentas músicas em <\/span>seu repertório. Nélson Sargento<\/span><\/b> se mudou do <\/span>Morro do Salgueiro para o Morro da Mangueira aos doze anos de idade. <\/span>Nélson Sargento<\/span><\/b> militava pelo samba quando o gênero era marginalizado. <\/span>Nélson<\/span><\/b> integrou o conjunto “A Voz do Morro”,<\/i> ao lado de Paulinho da Viola<\/b>, Zé Kéti<\/span><\/span><\/i><\/b>,<\/a> Elton Medeiros<\/span><\/span><\/i><\/b><\/a>, Jair do Cavaquinho<\/b>, José da Cruz<\/b> e Anescarzinho<\/b>. Entre seus parceiros de composição musical, estão Cartola<\/span><\/span><\/i><\/b><\/a>, Carlos Cachaça<\/b>, Darcy da Mangueira<\/b>, João de Aquino<\/b>, Pedro Amorim<\/b>, Daniel Gonzaga <\/b>e Rô Fonseca<\/b>. Nélson Sargento<\/span><\/b> escreveu os livros "Prisioneiro do Mundo" <\/i>e "Um Certo Geraldo Pereira"<\/i>. Nélson Sargento<\/span><\/b> atuou nos filmes “Dente Por Dente”,<\/i> "O Primeiro Dia" <\/i>(Vovô<\/i>) de Walter Salles <\/b>e Daniela Thomas<\/b>, "Orfeu" <\/i>(ele mesmo<\/i>) de Cacá Diegues<\/b>, “Meu Compadre, Zé Ketti”, “Paulinho da Viola, Meu Tempo é Hoje”, “O Passageiro- Segredos de Adulto”<\/i> (mecânic<\/i>o), “Cartola, Música Para os Olhos”, “Guardians of The Samba”<\/i> e "Nélson Sargento da Mangueira"<\/i> de Estêvão Pantoja<\/b>, que lhe valeu a premiação do “Kikito”,<\/i> no “Festival de Gramado”,<\/i> pela melhor trilha sonora entre os filmes de curta metragem. Na TV, Nélson Sargento<\/span><\/b> apareceu como ator na missérie “Presença de Anita”<\/i> (João<\/i>) da TV Globo, no programa “CQC: Custe o Que Custar”<\/i> na Band e na novela “A Força do Querer” <\/i>da TV Globo, além de diversas participações em programas de auditório como jurado ou homenageado. Nélson Sargento<\/span><\/b> era baluarte e presidente de honra da “Estação Primeira de Mangueira”.<\/i> Sua trajetória na música, na literatura e nas artes são suficientes para vários carnavais. Em homenagem aos 90 anos do sambista, o “Portal EBC”<\/i> preparou uma matéria especial com entrevistas e vídeos exclusivos. Nélson Sargento<\/span><\/b> era um ilustre torcedor do “<\/i><\/span>Vasco da Gama”,<\/span><\/i> tendo participado do Megashow comemorativo dos cento e treze anos do clube, onde apresentou sua música "Casaca, Casaca",<\/i> exaltando seu amor pelo “Vasco”. <\/i><\/span>Em 2017 teve seu show “Nelson Sargento Com Vida”<\/i> eleito, com o acompanhamento do “Grupo Reduto<\/i>” e participações de Monarco<\/b>, Criolo<\/b>, Diogo Nogueira<\/b>, Sandra de Sá<\/b>, Denegrindo<\/b> e Alcione<\/b>, por votação popular, segundo o “Guia Folha de S.Paulo”,<\/i> como o melhor show nacional. Em 2018, o show “Nelson Sargento Com Vida”<\/i>, aconteceu no “Teatro da UFF”<\/i>, em Niterói, com acompanhamento do “Coletivo Sindicato do Samba”<\/i> e participações de Áurea Martins <\/b>e Edil Pacheco<\/b>. Em 2017 com a realização da “Fundação Cesgranrio”, Nélson Sargento<\/span><\/b> foi o anfitrião do “Projeto Griôs” da “Cultura Popular Brasileira”, do qual participaram os griôs Monarco<\/b>, Rubem Confete<\/b>, Tantinho da Mangueira<\/b> e Tia Maria do Jongo<\/b>. O projeto consistiu no encontro em uma roda de diálogo, dos griôs com crianças e jovens da Favela da Mangueira. Em 2018 o projeto continuou com a realização da “Fundação Cesgranrio”,<\/i> na “Casa do Jongo”,<\/i> na Serrinha. Em janeiro de 2018, Nélson Sargento<\/span><\/b> lançou um canal no Youtube, onde teve os programas “Cidade do Samba”<\/i> e “Nélson Sargento: Memória do Samba”. <\/i>Nélson Sargento<\/span><\/b> era casado com Evonete Belizario Mattos<\/b>. O casal teve seis filhos biológicos (Fernando<\/b>, José Geraldo<\/b>, Marcos<\/b>, Léo<\/b>, Ricardo<\/b> e Ronaldo<\/b>) e três adotivos (Rosemere<\/b>, Rosemar<\/b> e Rosana<\/b>), além de ter criado vários filhos e filhas do coração. Era empresariado e agenciado, com exclusividade, pela produtora “Conexão Social Produções”,<\/i> que tem como sócios seu filho caçula Ronaldo Mattos<\/b> e sua nora Lívea Mattos<\/b>. <\/span>Nélson Sargento<\/span><\/b> foi vacinado contra Covid em uma cerimônia no “Palácio da Cidade”,<\/em> na qual o prefeito Eduardo Paes<\/b> deu início à campanha de vacinação para a terceira idade no Rio. Ao lado dele, estavam outros quatro idosos, entre eles o ator <\/span><\/span><\/span>Orlando Drummond<\/span><\/span><\/span><\/span><\/i><\/b><\/span><\/span><\/span><\/a>, de cento e um anos. Mesmo tendo recebido as duas doses do imunizante, Nélson Sargento<\/span><\/b> foi infectado. <\/span>Nélson Sargento<\/span><\/b> estava internado no “Instituto Nacional de Câncer - INCA”,<\/i> quando o sambista chegou à unidade com quadro de "anorexia e desidratação"<\/i> e, logo após, testar positivo para Covid-19. Sua morte repercutiu no mundo artístico e político. A “Estação Primeira de Mangueira”<\/i> lamentou a partida de seu baluarte e presidente de honra. A “Liga das Escolas de Samba” do Rio de Janeiro<\/span><\/i> lamentou a morte de Nélson<\/span><\/b>. Jornalistas e intelectuais como Chico Pinheiro<\/b>, Flávia Oliveira<\/b>,