Paulo de Castro Monte

(Rio de Janeiro/RJ, 27 de fevereiro de 1921)

(Rio de Janeiro/RJ, 13 de fevereiro de 2014).

Paulo Monte foi um ator, locutor, cantor, musicista, radialista, dublador, produtor e apresentador brasileiro com atuação em rádio, teatro, cinema e TV. Formado em teatro, Paulo Monte era filho de Dulce de Castro Monte e atuou no Brasil e nos EUA. Mesmo com diferentes atuações, dedicou-se ao que considerava sua vocação, cantar. Paulo Monte foi para os Estados Unidos e depois para o México, onde permaneceu por OITO meses. Paulo Monte voltou aos Estados Unidos e foi morar em Los Angeles, na Califórnia. Paulo Monte ingressou na “University of Califórnia”, onde completou o curso de fonética da língua inglesa. Paulo Monte estudou arte dramática com a atriz russa Maria Ouspenkaya, então muito conhecida e prestigiada. Paulo Monte regressou ao Brasil e mais tarde recebeu o “Diploma de Consultor Técnico de Turismo” do Rio de Janeiro, outorgado pela “Riotur” e “Flumitur”. Paulo Monte iniciou a carreira como cantor interpretando músicas norte americanas nas rádios “Mayrink Veiga”, “Cruzeiro do Sul” e “Educativa”. Paulo Monte ingressou na “Orquestra de Carlos Machado” que se apresentava no “Cassino da Urca”. Com a mesma orquestra Paulo Monte se apresentou no cassinos “Icaraí”, “Copacabana” e “Atlântico”. Também no mesmo período, Paulo Monte fez várias temporadas na Argentina tendo se apresentado na “Rádio Belgrano”. Paulo Monte passou a integrar o elenco do “Teatro Moinho de Ouro” da TV Rio, onde fez o episódio “Tempestade na Rua Sycamore”. Paulo Monte inaugurou a TV Continental, do Rio de Janeiro, na qual atuou como ator nos episódios “Os Farsantes” e “O Boa Sorte” da série “Teledrama”, do episódio “2455 - A Cela da Morte” da série “Videodrama” e como diretor do “Programa Manuel de Nóbrega”. Paulo Monte ingressou na TV Tupi, na qual apresentou artistas como Les Paul, Mary Ford, Dorothy Dandridge, Julie London e Sammy Davis Jr., então artistas de sucesso. Na mesma TV apresentou os programas “Qual é o Assunto?”, “Grande Canastra Royal”, “Sua Majestade o Cartaz”, “È Pra Cabeça”, “Estampas Eucalou”, “Musicalíssima” e produziu os programas “Onde Está o Erro?” e produziu “Cheque Mate Matinal!”. Paulo Monte foi eleito pelo jornal “O Globo”, pelas revistas “Radiolândia” e “Cinelândia” e pela “Rádio Globo”, o “Melhor Animador do Ano”. Na TV Excelsior, Paulo Monte produziu e apresentou o programa infantil “Brincando na Floresta”, o programa “Bambino” e, de novo, na TV Tupi, os programas “Cássio Muniz” e “Ultralar”. Paulo Monte produziu, dirigiu e apresentou os programas “Notas e Notas”, “O Contador de Estórias”, “Torneiro Inter Colegial” e “Programa Paulo Monte”. Paulo Monte participou da inauguração da TV Globo para a qual foi contratado como apresentador, ator e produtor. Paulo Monte empreendeu viagem aos Estados Unidos para atualização e ampliação de seus conhecimentos sobre propaganda no rádio e na televisão. Paulo Monte produziu e apresentou na TV Rio o programa “Toque Para Cantar”, “Cidade em Ritmo” no qual lançou em colaboração com a assessoria especial da presidência da república no Estado da Guanabara e do jornal “Última Hora” o concurso “O Brasil é Assim”. Paulo Monte criou uma série de programas para a TV intitulada “Qual é o Problema?”, no qual eram enfocados problemas de interesse popular. Esse programa foi transmitido com grande sucesso de público pela TV Rio, ”, além de ter participado, como ator, do episódio “Madame Butterfly” da série “Teatro de Variedades Moinho de Ouro” e apresentou seu programa mais famoso, “Show de Turismo. Paulo Monte passou a apresentar o “Show de Turismo” na TV Bandeirantes. Paulo Monte atuou como relações públicas da empresa suíça “Linhas Aéreas Suíças” - Swissair”, da qual recebeu na cidade de Zurique, o prêmio de melhor relações públicas do mundo. Paulo Monte foi assessor chefe da “Assessoria de Comunicação da Riotur” e também ocupou o cargo de Presidente da “Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo do Rio de Janeiro”. O programa “Show de Turismo”, ficou no ar por VINTE E CINCO ininterruptos. No teatro, Paulo Monte fez as peças “Helena Fechou a Porta” (Marcelo), “A Morte do Caixeiro Viajante (Happy), “Falta um Zero Nessa História”, “Papá Lebonard” (Dr. André), “Tenório”, “Um Deus Dormiu Lá em Casa”, “Dialógo das Camélias”, “É Preciso Viver”, “Lotária” (Amaral), “Infidelidades em Petit-Comité”, “Em Garde/Duelo de Amor”, “Timbira” e “Brasileiros em Nova Iorque”. No cinema, Paulo Monte fez os filmes “Luz Apagada” e “Sai de Baixo”. Paulo Monte teve duas filhas num primeiro casamento e era casado com a jornalista Sônia Monte. Paulo Monte morreu vitimado por um infarto.

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PAULO MONTE (92 anos)