Mário Lúcio Vaz

(Belo Horizonte/MG, 05 de junho de 1933) (Rio de Janeiro/RJ, 21 de julho de 2019).

Mário Lúcio Vaz foi um diretor e produtor de TV brasileiro. O pai de Mário Lúcio era jornalista, mas faleceu antes do filho ter dois anos de idade. Sua mãe ficou viúva aos vinte e três anos, grávida e já tinha dois filhos. Ela era funcionária pública federal e ficou responsável pela família com três filhos. Mário Lúcio estava com apenas nove anos, quando começou a trabalhar, para ajudar nas despesas da casa. Mário foi entregador de farmácia, balconista de armazém e aos catorze anos se colocou como office-boy no “Banco Industrial e Comercial” de Minas Gerais. Sempre esforçado que foi e pensando em se casar, aceitou fazer um “extra”, como datilógrafo da TV Itacolomi de Belo Horizonte. À noite batia os scripts e com isso foi tomando conhecimento e se interessando cada vez mais por televisão. Mário Lúcio aproveitava todas as folgas para conhecer a parte operacional da emissora. E assim foi convidado para ser diretor de imagem do jornal “Aerovias Brasil”. Depois foi dirigir musicais, teleteatros e chegou a ser o diretor artístico da emissora. Mário Lúcio trabalhou na TV Triângulo, em Uberlândia, organizando a programação local. Mário Lúcio ficou, porém, só oito meses e voltou à TV Itacolomi até ser convidado por Walter Clark e José Maria de Castro Neves, para ir para a TV Rio, do Rio de Janeiro. Mário Lúcio ficou na TV Rio por alguns anos, sendo o diretor de programas importantes, como “Moacyr Franco Show”, “Show Sem Limite”, “Rio, Jovem Guarda”. Mário Lúcio Vaz entrou para a TV Globo, convidado por Boni, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho. Mário Lúcio foi dirigir “Alô Brasil, Aquele Abraço”, do qual era também produtor. O programa, ao vivo era uma competição entre os estados do Brasil e tinha colaboração de telespectadores, através do telefone. Depois, Mário Lúcio foi dirigir os programas “Show da Girafa”, “Moacyr TV”, ”Globo de Ouro”. Mário Lúcio logo assumiu o programa “Chico City”, estrelado por Chico Anysio. Nesse programa, Mário Lúcio ficou até ser substituído por Carlos Manga. Mário assumiu a direção da “Praça da Alegria” de Manuel de Nóbrega. Convidado por Borjalo, diretor da “Central Globo de Produções”, Mário Lúcio passou a ser seu assessor. Mário Lúcio assumiu o cargo de diretor da “Central Globo de Produções”. Mais tarde, em substituição a Daniel Filho, passou para a direção geral da “Central Globo de Produções”. Mário Lúcio, durante poucos meses, ficou à frente da “Central Globo de Criação”, projeto desenvolvido por Marluce Dias da Silva, diretora geral da época. Depois assumiu a direção da “Central Globo de Qualidade”. Essa central conta com profissionais de todas as áreas, como dramaturgia, produção musical, artes cênicas, humor, edição, direção, sociologia e pesquisa de mercado. Eles avaliam o conteúdo, ética, parte comercial e outros, para oferecer sempre produto de qualidade. Mário Lúcio passou a desempenhar função de diretor geral artístico, sendo o responsável pela supervisão dos núcleos de produção de dramaturgia. Mário Lúcio Vaz deixou essas funções e passou a prestar consultoria para a “Direção Geral de Entretenimento”, que reúne as áreas de criação, produção, recursos artísticos e controle de qualidade. Mário Lúcio Vaz era casado com dona Marny, tem filhos e netos. Não há maiores informações sobre as causas que levaram o diretor Mário Lúcio Vaz à morte.

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MÁRIO LÚCIO VAZ (86 anos)