Cecil Aldary Portocarrero Thiré <\/span><\/span><\/span><\/b><\/span><\/p>\n\n <\/p>\n\n (Rio de Janeiro\/RJ, 28 de maio de 1943) <\/span><\/span><\/span><\/span><\/p>\n\n (Rio de Janeiro\/RJ, <\/span>09 de outubro<\/span><\/span> de <\/span>2020<\/span><\/span>). <\/span><\/span><\/span><\/span><\/p>\n\n <\/p>\n\n <\/p>\n\n Cecil Thiré<\/span><\/span><\/span><\/b> foi um ator<\/span><\/span>, diretor<\/span><\/span>, locutor, produtor e professor de interpretação brasileiro com atuação em cinema<\/span><\/span>, teatro<\/span><\/span> e televisão<\/span><\/span>. Cecil<\/span> <\/b>foi o filho único da união entre a atriz Tônia Carrero<\/span><\/span><\/span><\/span><\/i><\/b><\/a> e o artista plástico Carlos Arthur Thiré<\/span><\/span><\/span><\/span><\/i><\/b><\/a>. Cecil <\/span><\/b>era meio irmão da atriz Barbara Thiré<\/b>. Cecil <\/span><\/b>recebeu este nome em homenagem ao avô, Cecil Thiré<\/span><\/span><\/b>, companheiro de Malba Tahan<\/span><\/span><\/b> na escrita de livros de matemática<\/span><\/span>, ambos professores do “Colégio Pedro II<\/span><\/span>”<\/i>. Cecil Thiré<\/span><\/b> foi uma criança muito fechada e quieta, pois sofria com a ausência da mãe, envolvida com sua carreira de atriz. Cecil<\/span><\/b> estudou interpretação com Adolfo Celi<\/span><\/span><\/span><\/span><\/i><\/b><\/a> e trabalhou intensamente em teatro. Mas, carregando o peso de ser apenas o filho de Tônia<\/span><\/i><\/b><\/a>, precisou fazer muitos anos de análise para superar este estigma e conviver bem com a profissão. A partir de então, Cecil Thiré<\/span><\/b> trabalhou diversas vezes ao lado da mãe. Aos dezoito anos, Cecil<\/span><\/b> teve seu primeiro trabalho profissional, como assistente de direção de Ruy Guerra<\/b> em “Os Fuzis”<\/i>. No ano seguinte, Cecil Thiré<\/span><\/b> dirigiu seu primeiro filme, o curta metragem “<\/em>Os Mendigos”<\/i>. Cecil Thiré<\/span><\/b> assinou a direção do longa metragem “O Diabo Mora no Sangue”<\/i> e, depois, de “<\/em>O Ibrahim do Subúrbio<\/span><\/span>”<\/i>. Como ator, Cecil Thiré <\/span><\/b>esteve no elenco de mais de vinte filmes, tendo começado aos nove anos, numa pequena aparição em “T<\/span><\/span><\/a>ico-Tico no Fubá<\/span><\/span>”<\/i>, estrelado por Tônia<\/span><\/i><\/b><\/a>. Cecil Thiré<\/span><\/b>, entretanto, esteve, pela ordem, nos filmes “Crônica da Cidade Amada<\/span><\/span>”, “Society em Baby-Doll”, “Arrastão”, “O Bravo Guerreiro”, “Como Nos Livrar do Saco<\/span><\/span>”, “Ainda Agarro Esta Vizinha”, “Eu Dou o Que Ela Gosta”, “Muito Prazer”, “Luz del Fuego<\/span><\/span>”, “Fábula de La Bella Palomera”, “Per Sempre<\/span><\/span>”, “Manobra Radical”, “Caccia Allo Scorpione D'Oro”, “Mil e Uma”, “O Quatrilho<\/span><\/span>”, “Caminho dos Sonhos”, “Cronicamente Inviável<\/span><\/span>”, “Sonhos Tropicais<\/span><\/span>”, “Didi, o Caçador de Tesouros<\/span><\/span>”, “Bela Noite Para Voar<\/span><\/span>” e “Destino”. <\/i>Cecil Thiré<\/span><\/b> se iniciou na direção teatral em “Casa de Bonecas”<\/i>, de Henrik Ibsen<\/span><\/span><\/b>, mas dirigiu também “A Noite dos Campeões<\/i>” de Jason Miller<\/b> e ganhou o “Prêmio Moliére”. <\/i>Cecil Thiré<\/span> <\/b>seguiu ininterruptamente com trabalhos no teatro como ator e diretor. Cecil Thiré<\/span><\/b> se afastou, temporariamente, dos palcos, para se dedicar ao ensino de teatro, retornando dez anos depois em três montagens consecutivas. São mais de quarenta peças como ator, dentre elas “Variações Enigmáticas”, “O Último Suspiro da Palmeira” e “A Lição (Governanta Maria) & A Cantora Careca (Sr. Smith)” <\/i>e outras tantas como diretor. Da experiência como professor nasceu o livro “A Carpintaria do Ator”.<\/i> Na televisão, Cecil Thiré<\/span><\/b> atuou em novelas, séries e minisséries e esteve por oito anos em programas humorísticos da Rede Globo. A estreia foi em “Angústia de Amar<\/i>” na TV Tupi<\/span><\/span>. O ponto alto da carreira televisiva aconteceu na novela “Roda de Fogo<\/span><\/span>”<\/i>, onde interpretou o vilão gay (Mário Liberato<\/i>), que caiu no gosto do público. Cecil Thiré<\/span> <\/b>se destacou em outras tramas, como “O Espigão”<\/span><\/span><\/i>, “Escalada<\/span><\/span>”<\/i>, “Sol de Verão<\/span><\/span>”<\/i>, “Champagne<\/span><\/span>”<\/i>, “Top Model<\/span><\/span>”<\/i> e “A Próxima Vítima<\/span><\/span>”<\/i>, esta última onde viveu (Adalberto Vasconcelos<\/i>), o grande assassino da trama. A preparação de elenco de “Pai Herói<\/span><\/span>”<\/i> coube a Cecil<\/span><\/b>. Ainda na TV Globo, Cecil Thiré<\/span> <\/b>fez as novelas “Duas Vidas<\/span><\/span>”, “Champagne<\/span><\/span>”, “Sassaricando<\/span><\/span>”, “O Salvador da Pátria<\/span><\/span>”, “Top Model<\/span><\/span>”, “Pedra Sobre Pedra<\/span><\/span>”, “Renascer<\/span><\/span>”, “Quem É Você?<\/span><\/span>”, “Zazá<\/span><\/span>”, “A Padroeira<\/span><\/span>”, “Kubanacan<\/span><\/span>” e “Celebridade<\/span><\/span>”, <\/i>as minisséries “Labirinto<\/span><\/span>”, “A Muralha<\/span><\/span>” e “Os Maias<\/span><\/span>”, <\/i>as séries “Malu Mulher”<\/i> no episódio “Ainda Não é Hora” e<\/i> “Caso Especial<\/span><\/span>” <\/i>no episódio “A Ilha do Espaço”, <\/i>os humorísticos “Planeta dos Homens<\/span><\/span>” e “Zorra Total<\/span><\/span>”, <\/i>além de uma temporada do programa “Malhação”. <\/i>Cecil Thiré<\/span><\/b> foi responsável pela implantação da “Casa da Interpretação”,<\/i> da “Casa das Artes”<\/i> no bairro carioca de