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VIRGÍNIA LANE (93 anos)

ID: m848 Categoria: Atrizes Date : Friday 7th August 2020 9:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Virgínia Giaccone                                       

 

(Rio de Janeiro/RJ, 28 de fevereiro de 1920)   

(Volta Redonda/RJ, 10 de fevereiro 2014).

 

Virgínia Lane foi uma atriz, cantora e vedete brasileiraVirgínia Lane nasceu no bairro do Estácio, no Rio de Janeiro e começou a carreira como cantora no programa “Garota Bibelô” na “Rádio Mayrink Veiga”, de  César Ladeira. Sua estreia no elenco do “Cassino da Urca” se deu quando atuou como cantora e dançarina à frente das orquestras de Carlos Machado, Tommy Dorsey e Benny Goodman. Seu primeiro disco pela "Continental" foi lançado com a marcha “Maria Rosa” de Oscar Bellandi e Dias da Cruz e o samba “Amei Demais” de Cyro de Souza e J.M. da Silva. Sob a direção de Chianca de Garcia, apareceu como vedete na revista “Um Milhão de Mulheres” no “Teatro Carlos Gomes” no Rio de Janeiro. Virgínia Lane se tornou então a vedete mais famosa da Praça Tiradentes. Por quatro anos seguidos emplacou diversas revistas em parceria com o produtor Walter Pinto. Durante a temporada de “Seu Gegê”, Virgínia Lane recebeu o título de “A Vedete do Brasil”, dado pelo presidente Getúlio Vargas. Virgínia Lane tinha um par de pernas que eram mania nacional, até o fim da vida isso foi motivo de grande orgulho para ela. No auge da febre do “Teatro de Revista” Virgínia levou para a TV o formato do teatro de variedades com o programa “Espetáculos Tonelux” na TV Tupi carioca, dirigida por Mário Provenzano. Virgínia fez sucesso também no cinema, em filmes na “Cinédia” e na “Atlântida”. Virgínia Lane participou de várias comédias carnavalescas cantando seus sucessos e contracenando com Oscarito, Grande Otelo e Zé Trindade. Virgínia fez parte do elenco na novela “Belíssima” da TV Globo, ao lado de outras ex-vedetes, como Carmem Verônica, Íris Bruzzi, Esther Tarcitano, Lady Hilda, Teresa Costello, Dorinha Duval, Anilza Leoni, Rosinda Rosa e Lia Mara, entre outras e da novela “Sete Pecados”, fazendo, outra vez, uma vedete. Virgínia Lane participou dos filmes “Alô, Alô Brasil”, “Alô, Alô Carnaval”, “Banana da Terra”, “Está Tudo Aí”, “Céu Azul”, “Laranja da China”, “Entra na Farra”, “Samba em Berlim”, “Carnaval no Fogo”, “Anjo do Lodo” (primeiro nu em um filme nacional), “É Fogo na Roupa”, “Está Com Tudo”, “Tudo Azul”, “Carnaval em Marte”, “Guerra ao Samba”, “Tira a Mão Daí”, “Vou Te Contá”, “Mulheres à Vista”, “Quem Roubou Meu Samba?”, “O Viúvo Alegre”, “Vai Que é Mole”, “Bom Mesmo é Carnaval”, “Os Pastores da Noite”, “A Árvore dos Sexos” e “Vox Populi” e chegou a montar sua própria companhia para levar o teatro de revista a diversas regiões do Brasil. Segundo contou em algumas entrevistas, teve um relacionamento amoroso durante dez anos com o ex-presidente Getúlio Vargas. Virgínia chegou até a dizer que "a barriguinha dele atrapalhava, mas que tudo se resolvia na horizontal".  Como cantora, Virgínia gravou "Santo Antônio Casamenteiro" e "Balão". Virgínia Lane foi eleita "Rainha das Atrizes" pela “Casa dos Artistas”. Virgínia lançou a música "Amendoim Torradinho" e "Zé Corneteiro". Virgínia gravou ainda "A Marcha do Fiu-Fiu", "A Marcha da Pipoca", "No Balaio de Sinhá", "Portão da Casa do Juca", "Chorinho Gostoso", “Aprenda o Chá-Chá-Chá", "Um Beijinho Por Telefone", "É Baba de Quiabo", "Madame Sapeca", "Lanterninhas Coloridas", "Santo Antônio Vai Me Abençoar", "Que Palhaço", "Tudo Azul", "Anjo do Lodo", "Pé na Tábua", "Carnaval no Fogo", "Laranja da China", "Mulher de Verdade" e muitas outras músicas, muitas das quais eram de sua autoria, ou parceria. Virgínia gravou vinte e quatro discos em setenta e oito RPM, pela “Continental”, outros tantos pela “Todamérica”, além de outros pela “Carrossel”.  Virgínia Lane gravou ainda "Meu América”, para o seu time de futebol e foi grande sucesso com essa música. Virgínia Lane foi escolhida como “Madrinha da Corporação do Corpo de Bombeiros” do Rio de Janeiro. Virgínia Lane foi aclamada como “Rainha da Cinelândia”. Quando completou oitenta anos de idade, Virgínia Lane lançou o disco "Virgínia Lane, a Vedete do Brasil canta seus 80 anos". Virgínia Lane foi casada duas vezes, a primeira com Sérgio Kröeff. Virgínia Lane teve a filha Marta Santana do segundo casamento. Virgínia Lane morreu de falência múltipla dos órgãos após piora num quadro de infecção urinária.

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