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SADI CABRAL (80 anos)

ID: h765 Categoria: Atores Date : Friday 7th August 2020 9:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Sadi Sousa Leite Cabral                               

 

(Macéio/AL, 10 de setembro de 1906)           

(São Paulo/SP, 23 de novembro de 1986).

 

Sadi Cabral foi um bailarino, compositor e ator brasileiro. Sadi Cabral foi para o sul do país ainda bem jovem e já no Rio de Janeiro, começou em teatro trabalhando em várias comédias. Sadi Cabral estreou profissionalmente na “Companhia de Abigail Maia” atuando em “Secretário de Sua Excelência”.  Sadi Cabral fez o curso de dança e coreografia de Maria Ollenewa e Richard Nemanoff e atuou em alguns espetáculos do “Teatro Municipal” como bailarino. Sadi se afastou do teatro e passou a se dedicar ao rádio, sendo um dos introdutores das novelas radiofônicas no Brasil. Sadi voltou ao teatro e participou de grandes companhias do teatro brasileiro - “Teatro do Estudante do Brasil”, “Os Comediantes”, “Teatro Brasileiro de Comédia”, “Teatro Oficina” e “Teatro de Arena”. Ao longo de sete décadas atuou em centenas de peças. Seu último trabalho em teatro foi uma remontagem de “O Homem do Princípio ao Fim” de Millôr Fernandes. Como letrista, Sadi deixou sua contribuição para a música popular brasileira. Seu grande parceiro foi Custódio Mesquita com quem compôs dois clássicos da MPB, “Velho Realejo” e “Mulher”, além da opereta “A Bandeirante” encenada no “Teatro São Pedro” em Porto Alegre. Muitas das letras que escreveu para composições de Custódio Mesquita se tornaram grandes sucessos na voz de Sílvio Caldas. Sadi teve a oportunidade de participar do elenco do filme "Bonequinha de Seda" de Oduvaldo Vianna. A partir daí integrou vários elencos de revistas no teatro e entrou para o (TBC) atuando ao lado de Cacilda Becker.  Sadi Cabral nunca foi galã, mas se tornou um ator imprescindível tanto no teatro como no cinema e na TV desde seus primeiros movimentos. No cinema, depois de "Bonequinha de Seda" Sadi fez os filmes Noites Cariocas”, “Pureza”, “Vinte e Quatro Horas de Sono”, “O Dia é Nosso”, "Inconfidência Mineira", “Terra Violenta”, “Caminhos do Sul”, “Inocência”, "A Escrava Isaura", "O Pecado de Nina", “Cascalho”, “Sinfonia Amazônica”, “A Carne”, “A Outra Face do Homem”, "Rio 40 Graus", "Mãos Sangrentas", “Leonora dos Sete Mares”, “O Diamante”, “Bahia de Todos os Santos”, “Cinco Vezes Favela”, “Sócio de Alcova”, “Le Tout Pour Le Tout”, "Lampião, o Rei do Cangaço", “Um Sueño y Nada Más”, “Seara Vermelha”, “22-2000 Cidade Aberta”, “Paraíba, Vida e Morte de um Bandido”, “Cangaceiros de Lampião”, “O Matador”, ”Enquanto Houver Esperança”, “Morte Para um Covarde”, “Sentinelas do Espaço”, “A Um Pulo da Morte”, “Cléo e Daniel”, ”Balada de Infiéis”, “Se Meu Dólar Falasse”, “Um Pistoleiro Chamado Caviuva”, “A Marcha”, “Sagarana, O Duelo”, “Terceiro Mundo”, “As Mulheres Sempre Querem Mais”, “O Dia em que o Santo Pecou”, “As Secretárias... Que Fazem de Tudo”, “O Leito da Mulher Amada”, “O Quarto da Viúva”, “Senhora”, “Que Estranha Forma de Amar”, "Chuvas de Verão", "Perdoa-me por Me Traíres", “Os Sete Gatinhos”, “Gaijin, Os Caminhos da Liberdade”, “Eu Transo, Ela Transa”, “A Marcha” e “As Mulheres”. Sua última participação no cinema foi no filme “O Menino Arco-Íris”. Na TV Sadi Cabral estreou nos teleteatros da TV Tupi e na novela “Comédia Carioca” escrita por Carlos Heitor Cony e dirigida por John Herbert e depois em "Paixão Proibida" escrita por Janete Clair para a TV Tupi, mas ganhou projeção nacional ao viver o (Seu Pepê) na novela "Minha Doce Namorada" na TV Globo. Antes, porém, havia feito também as novelas “Os Miseráveis”, “Águias de Fogo” (série), “Legião dos Esquecidos”, “Sangue do Meu Sangue” e “Mais Forte que o Ódio”. Sadi Cabral fez ainda “O Primeiro Amor”, “Jerônimo, o Herói do Sertão”, “As Divinas e Maravilhosas”, “O Velho, o Menino e o Burro”, “Os Apóstolos de Judas”, “Duas Vidas”, “Roda de Fogo”, “Um Homem Muito Especial”, “O Fiel e a Pedra”, “Partidas Dobradas”, “O Resto é Silêncio” e "Maçã do Amor". Sadi Cabral morreu vitimado por uma parada cardíaca.

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