Rubens Ewald Filho                                      

(Santos/SP, 07 de março de 1945)                           

(São Paulo/SP, 19 de junho de 2019).

Rubens Ewald Filho foi um ator, jornalista, crítico de cinema, apresentador, autor, novelista, roteirista, cineasta e diretor teatral brasileiro. Formado pela “Universidade Católica de Santos - Uni Santos”, Ewald trabalhou nos maiores veículos comunicação do país, entre eles TV Globo, SBT, Grupo Record (portal R7 e Record News), Rede TV!, TV Cultura (onde começou a carreira), revista “VEJA”, “Jovem Pan” e “Folha de S. Paulo”, além de HBO, Telecine e TNT, onde comandou o programa “TNT+Filme” e as entregas do Oscar. Ewald foi o crítico de cinema da “Rádio Bandeirantes” e comentou os filmes exibidos no “Cine Clube”, da TV Bandeirantes. Ewald também aparecia em inserções na programação da rádio “A Tarde FM” de Salvador na Bahia. Ewald exerceu o cargo de secretário de cultura de Paulínia, interior de São Paulo. Seus guias impressos anuais foram tidos como a melhor referência em língua portuguesa sobre a sétima arte. Rubens assistiu a mais de trinta e sete mil e quinhentos filmes entre longas e curtas-metragens e foi sempre requisitado para falar dos indicados na época de premiações. Ele contava ser um dos maiores fãs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleção particular dos filmes em que ela participou. Rubens Ewald fez participações, como ator, nos filmes brasileiros “A Herança”, “As Gatinhas”, “Independência ou Morte”, “A Casa das Tentações” e “Amor Estranho Amor” e escreveu o roteiro das novelas ”Éramos Seis” e “Drácula - Uma História de Amor” para a TV Tupi, “Gina” para a TV Globo, “Um Homem Muito Especial” para a TV Bandeirantes, “O Pátio das Donzelas”, “Casa de Pensão” e “Iaiá Garcia” para a TV Cultura e “Éramos Seis” para o SBT, além de ter sido o responsável pelo roteiro do teleconto “A Viuvinha” para a TV Cultura. Rubens Ewald Filho foi o autor do roteiro dos filmes “Elas São do Baralho” e “A Árvore dos Sexos” e dos livros “O Oscar e Eu”, "Dicionário de Cineastas”, "Cinema com Rubens Ewald Filho", "Os 100 Maiores Cineastas" e "Os 100 Melhores Filmes do Século 20". Rubens trabalhou no teatro, como diretor. Rubens assinou a direção das peças “O Amante de Lady Chatterley” de D. H. Lawrence, adaptação de Germano Pereira, com Germano Pereira, Ana Carolina Lima e Ailton Guedes no elenco, “Querido Mundo” de Miguel Falabella com Maximiliana Reis e Jarbas Homem de Mello no elenco e “Doce Veneno”, adaptação do livro “O Doce Veneno do Escorpião” de Bruna Surfistinha, com Ellen Roche, Gerson Steves, Luciana Ramanzini, Thalita Lippi e Tony Germano no elenco. Ewald comentava as transmissões da cerimônia do "Oscar". Antes, reportagens de telejornais acompanhavam a cerimônia em seu apartamento, onde ele recebia amigos e fazia bolões. Ewald se envolveu em uma controvérsia ao falar sobre a atriz transgênero Daniela Vega, do longa chileno “Uma Mulher Fantástica”. Ewald foi chamado de transfóbico ao comentar: “Essa moça, na verdade, é um rapaz”. Em entrevista a revista “VEJA”, o crítico se defendeu, afirmando que tinha se confundido com termos técnicos de expressão, mas nunca, em hipótese alguma, uma atitude sexista e transfóbica. Ainda criança, Rubens Ewald Filho começou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, além do título, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informações. Rubens Ewald Filho foi apresentador de TV na Rede TV, na TV Bandeirantes, na Record News e na TV Cultura. Rubens Ewald Filho ganhou um quadro no canal no "YouTube" do TNT. Em “Rubens Responde”, o crítico falou sobre filmes, claro, mas também sobre música, empoderamento feminino e fofocas de Hollywood. Depois de cair em uma escada rolante, ao sofrer um desmaio, Rubens Ewald Filho foi internado em estado grave, passou por tratamento cardiológico e das fraturas decorrentes da queda, mas não resistiu e morreu depois de quase um mês internado na UTI, coincidentemente no dia do cinema brasileiro.