Rubens Alves Correia
(Aquidauana/MS, 23 de janeiro de 1931)
(Rio de Janeiro/RJ, 22 de janeiro de 1996).
Rubens Correia foi um ator, autor, produtor e diretor de teatro brasileiro. Ao lado do ator Ivan de Albuquerque que depois se tornaria seu sócio, ele se formou no “Teatro Tablado” a escola fundada por Maria Clara Machado. Rubens criou sua própria companhia de teatro com Ivan que se transformou no “Teatro Ipanema”. Seu trabalho contém elementos próprios dos princípios ensinados por Antonin Artaud, privilegiando personagens com alta carga dramática, prevista no teatro da crueldade, fora das convenções realistas ou das comédias chamadas ligeiras. No teatro se destacou em espetáculos como “Diário de Um Louco”, “Marat Sade”, “A China é Azul”, “O Arquiteto e o Imperador de Assíria”, “O Beijo da Mulher Aranha”, “O Assalto”, “Artaud”, “João Tem Medo", "As Duas Faces da Moeda", "Na Boca da Noite", "Perdoa-me Por me Traíres", "Tanga", "Caramujo - Flor", "Lua de Cristal", "Colombo” e seu último trabalho em “O Futuro Dura Muito Tempo”. Rubens escreveu a peça “Mar Sem Fim” e adaptou “João Ternura” da obra de Aníbal Machado. Rubens atuou no cinema e na TV, notadamente em novelas. Na TV fez as novelas "Os Miseráveis", “Partido Alto”, "Mandala", “Kananga do Japão”, “Pantanal”, "Amazônia" e “Guerra Sem Fim”, o seriado “Mundo da Lua” e as minisséries “Abolição”, “O Marajá” e "Decadência". No cinema esteve nos filmes “João Tem Medo”, “As Duas Faces da Moeda”, “Na Boca da Noite”, ”Perdoa-me Por me Traíres”, “Bonitinha, Mas Ordinária ou Otto Lara Rezende”, "Álbum de Família", “Tanga (Deu no New York Times)", “Caramujo-Flor” e “Lua de Cristal”. Rubens Correia morreu vítima de complicações decorrentes da AIDS.