Walter Roberto Rocco                                               

(São Paulo/SP, 28 de setembro de 1952)            

(São Paulo/SP, 15 de abril de 2017).

Roberto Rocco foi um ator brasileiro. Rocco passou grande parte de sua infância morando ao lado do “Teatro de Arena” em São Paulo, onde seu pai trabalhava. Rocco foi espectador privilegiado de muitas peças que são marco na história do nosso teatro. Menino, não saia dos ensaios e apresentações. Um dia Augusto Boal o escalou para atuar na peça “Fogo Frio” ao lado de Gianfrancesco Guarnieri. Aos sete anos de idade Rocco iniciou a carreira. Logo o diretor Fausto Fuzer o colocou no elenco de “A Sapateira Prodigiosa”. Sua estreia profissional foi em “O Auto da Compadecida”. Em seguida foi convidado por Plínio Marcos, com quem manteve uma forte amizade, para a montagem de “Balbina de Iansã”. Depois participou de “Quando as Máquinas Param”, “Dois Perdidos Numa Noite Suja” e “Navalha na Carne”, outras peças de autoria de Plínio Marcos, entre outros espetáculos que fez. No cinema, Rocco trabalhou em “Anjo Loiro” junto com Vera Fischer e com direção de Alfredo Sthenrainn, “Gente que Transa” e foi dirigido por  Geraldo Vietri  em “Tiradentes, O Mártir da Independência”, onde trabalhou também na produção. Na televisão, Roberto Rocco esteve nas novelas ”As Asas São Para Voar” na TV Bandeirantes. Mais tarde fez “Os Apóstolos de Judas”, “Aritana” e “A Volta de Beto Rockfeller” todas na TV Tupi e “A Ponte do Amor” na TVS. Roberto Rocco obteve destaque em programas humorísticos como o “Senti Firmeza” na TV Bandeirantes. Roberto Rocco foi casado com a atriz e produtora Lucienne Cunha, uma filha, a também atriz Amanda Cunha. Roberto Rocco teve um infarto fulminante.