João Régis de Souza Cardoso
(Porto Alegre/RS, 24 de junho de 1934)
(Rio de Janeiro/RJ, 03 de abril de 2005).
Régis Cardoso foi um ator e diretor de televisão brasileiro. Filho da atriz Norah Fontes, Régis cresceu no meio artístico, iniciando a carreira no teatro aos doze anos de idade. Régis participou das transmissões experimentais e de toda a implantação da TV Tupi, a primeira emissora brasileira, dirigindo e produzindo os mais variados programas, paralelamente ao trabalho como contrarregra e "radioator" nas rádios Tupi e Nacional. Naquela época, trabalhou também nas TVs Paulista e TV Record. Conheceu a atriz Suzana Vieira, com quem se casou e teve o filho, Rodrigo. Régis foi contratado pela TV Globo, onde dirigiu várias novelas célebres como “Pigmalião 70” de Vicente Sesso, “Os Ossos do Barão” de Jorge Andrade, “O Bem-Amado” - a primeira novela colorida da televisão brasileira - e “O Espigão” ambas de Dias Gomes, “Escalada” de Lauro César Muniz, “Estúpido Cupido” de Mário Prata, “Anjo Mau” e “Locomotivas” ambas de Cassiano Gabus Mendes, entre outras. Régis Cardoso se desliga da TV Globo depois de dirigir por quatro anos o seriado “O Bem-Amado” inspirado na novela de mesmo nome. Régis se muda para Portugal quando se torna o primeiro estrangeiro a dirigir uma telenovela naquele país. De volta ao Brasil tem uma passagem pela TV Manchete na direção da novela “Tocaia Grande” quando não consegue bons resultados com a trama e é substituído por Walter Avancini. Régis Cardoso lançou o livro de memórias ”No Princípio Era o Som” publicado pela editora "Madras". Fã de carnaval foi presidente por um biênio da escola de samba “Acadêmicos do Salgueiro”. Régis Cardoso foi casado também com a jornalista Léa Penteado. Régis Cardoso morreu de um acidente vascular cerebral combinado com uma pneumonia.