Mozart Régis
(Florianópolis/SC, 16 de maio de 1926)
(Rio de Janeiro/RJ, 23 de julho de 1996).
Pituca foi um ator e comediante brasileiro. Pituca começou a trabalhar no rádio em Florianópolis. Pituca foi sonoplasta, radialista e radioator, tendo criado o personagem Pituca para a “Rádio Guarujá”. Quando a companhia de teatro de Procópio Ferreira passou pela cidade, se integrou a ela como ator revelação. Pituca excursionou pelo Sul por dois anos e foi para São Paulo trabalhar com Procópio. Dali seguiu para o Rio de Janeiro, onde atuou na peça “O Divórcio” que marcou a estreia de Bibi Ferreira nos palcos. Pituca voltou para Florianópolis, alternando os trabalhos no rádio e em peças infantis. Depois voltou ao Rio de Janeiro. Pituca atuou no teatro de revista e fez shows em boates. Seu sucesso no teatro chamou a atenção do diretor Watson Macedo, da “Atlântida Cinematográfica” que o convidou para um papel em “O Petróleo é Nosso!”. Pituca fazia o tipo magrinho, franzino, voz esganiçada. No cinema, atuava quase sempre como o marido dominado pela mulher. Já no teatro, foi chamado de "Chaplin Brasileiro". Pituca atuou simultaneamente em cinema, teatro e no rádio como contratado da “Rádio Nacional”. Pituca foi para a televisão, trabalhando na TV Tupi e TV Rio. No cinema, ainda trabalhou com Carlos Manga em “É a Maior“ e “Aí Vem a Alegria”. Pituca trabalhou na TV Globo e participou dos programas humorísticos “Balança, Mas Não Cai” e “Faça Humor, Não Faça Guerra”. Mas seu principal trabalho na emissora foi como redator e produtor, principalmente de programas humorísticos. Pituca trabalhou na emissora carioca até o fim de sua vida. Como humorista, aparecia esporadicamente em programas que produzia, como “Planeta dos Homens” e “Viva o Gordo”. Sua última aparição na TV foi na minissérie “Engraçadinha: Seus Amores e Seus Pecados”. Pituca era pai do também ator Mozart Régis Jr. e do ator e redator Alexandre Régis que fazia parte da equipe do “Zorra Total”, exibido pela Globo. Parte de seus documentos e objetos integra hoje o acervo da asa de "Memória de Florianópolis". Não há maiores informações sobre a morte de Pituca.