Paulo Barbosa Villaça
(Bauru/SP, 1933)
(Rio de Janeiro/RJ, 24 de janeiro de 1992).
Paulo Villaça foi um produtor, diretor, escritor, jornalista, publicitário e ator brasileiro. A estreia de Villaça foi no cinema. O sucesso chegou como o papel principal no filme “O Bandido da Luz Vermelha” de Rogério Sganzerla. Apaixonado por cinema, Villaça fez mais de vinte filmes, ficando bastante identificado com o movimento do chamado “Cinema Marginal”. Paulo Villaça esteve no elenco dos filmes “O Matador”, “Um Diamante e Cinco Balas”, “A Mulher de Todos”, “Os Senhores da Terra”, “Perdidos e Malditos”, “Jardim de Guerra”, “Beto Rockfeller”, “Copacabana Mon Amour”, “OSS117 Pren Des Vacances”, “Um Pistoleiro Chamado Caviúna”, “Lúcia McCartney, Uma Garota de Programa”, “Mangue Banguê”, “Revolveres Não Cospem Flores”, “Sagarana, o Duelo”, “O Lobisomem”, “O Forte”, “Ajuricaba, o Rebelde da Amazônia”, “Gente Fina é Outra Coisa”, “Paranóia”, “Nos Embalos de Ipanema”, “Dama do Lotação”, “O Gigante da América”, “O Princípio do Prazer”, “A República dos Assassinos”, “Os Trombadinhas”, “O Torturador”, “Rio Babilônia”, “Aventuras de um Paraíba”, “Fulaninha”, “O Homem da Capa Preta”, “Eternamente Pagu”, “Quincas Borba”, “Leila Diniz”, “A Dama do Cine Shangai”, Banana Split”, “Prisioner of Rio” e “O Quinto Macaco”. Ao mesmo tempo em que fazia muito cinema, Paulo Villaça construiu uma sólida carreira no teatro, onde participou da (EAD) e do “Teatro Oficina” e fez peças importantes como “Navalha na Carne”, “Fala Baixo Senão eu Grito” e “Grande e Pequeno”. Na TV ele se destacou nas novelas “O Morro dos Ventos Uivantes”, “O Jardineiro Espanhol”, “Super Plá”, “O Bofe”, “Os Adolescentes”, “Selva de Pedra”, “Helena”, “Vale Tudo”, “Barriga de Aluguel” e “Fronteiras do Desconhecido” nas minisséries “Quem Ama Não Mata”, “A Máfia no Brasil”, “Tudo em Cima”, “Anos Dourados”, “Chapadão do Bugre” e “Colônia Cecília” e na série “Armação Ilimitada”. Seu último trabalho foi no filme “Perfume de Gardênia” de Guilherme de Almeida Prado no qual homenageava justamente seu grande papel no cinema, o lendário bandido do cinema marginal. Villaça foi casado com a atriz Marília Pêra. Paulo Villaça morreu por complicações decorrentes da AIDS.