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MYRIAM MUNIZ (73 anos)

ID: m628 Categoria: Diretores Date : Monday 3rd August 2020 9:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Myriam Muniz de Melo                                   

 

(São Paulo/SP, 28 de outubro de 1931)       

(São Paulo/SP, 18 de dezembro de 2004).

 

Myriam Muniz foi uma bailarina, diretora, professora de teatro e atriz brasileira. Descendente de portugueses e italianos cresceu no bairro do Cambuci, em São Paulo. Durante sua carreira, seu nome foi grafado de formas diferentes, dependendo da ocasião e do espetáculo, Myrian, Mirian, Myriam ou Miriam. Na “Escola de Arte Dramática” havia adotado o nome de Myriam Melo. Ao estrear no teatro profissional adotou o nome artístico de Myrian Muniz Myriam se casou em primeiras núpcias com o ator e diretor Sylvio Zilber. Casou-se pela segunda vez com Carlos Henrique D'Andretta (Cacá D'Andretta). Depois de vinte anos de vida em comum se separou dele também. Myrian Muniz é mãe de dois filhos, Marcelo de Melo Zilber e Rodrigo de Melo Zilber, falecido aos dezoito anos. Na Rua Pará em Higienópolis, bairro nobre da capital paulista, foi aberto o Espaço Cultural Mamarana” para leituras dramáticas e pequenas apresentações de teatro e música. Antes de se dedicar ao teatro, Myriam Muniz estudou e praticou enfermagem no “Hospital Samaritano” em São Paulo. Myrian Muniz estudou balé clássico com Halina Biernacka, integrando o Corpo de Baile do Teatro Municipal de São Paulo”. Decidida a ser atriz, Myrian Muniz ingressou na “Escola de Arte Dramática” de São Paulo (EAD) se formando quando a escola estava ainda sob direção de seu fundador, Dr. Alfredo Mesquita - que foi seu professor, ao lado de nomes como Décio de Almeida Prado, Paulo Mendonça, Sábato Magaldi, Maria José de Carvalho, Haydée Bittencourt, Leila Coury, Chinita Ullmann, Mylène Pacheco. Na (EAD) encenou textos de grandes autores do teatro mundial, como "Ubu Rei" de Alfred Jarry, "A Tempestade", de Shakespeare, "Os Persas", de Ésquilo, "As Preciosas Ridículas", de Moliére, "O Defunto", de René de Obaldia - ganhou o Prêmio Chinita Ullmann juntamente com Aracy Balabanian - "Bodas de Sangue" de Lorca e textos de Pirandello, John Millington Synge e Maria Clara Machado. Lorca permaneceu como uma de suas grandes paixões na dramaturgia teatral. Em sua carreira, Myrian atuou no teatro como atriz e diretora, no cinema e na TV. No cinema, Myriam Muniz fez os filmes "Macunaíma", "Cléo e Daniel", "Pequena Ilha da Sicília", "Mar de Rosas", "O Jogo da Vida", "O Homem do Pau Brasil", "Das Tripas Coração", "Alô", "Amélia" e "Nina" seu último trabalho, pelo qual ganhou um prêmio póstumo de melhor atriz. Em televisão Myriam estreou ao lado de Cleyde Yáconis e Ziembinski em "Florence Nightingale" na TV Record. Myrian Muniz fez o seriado "Gente Como a Gente", as novelas "Nino o Italianinho” e “A Fábrica"   na TV Tupi, "A Sopa" e "A Casa de Bernarda Alba” na TV Cultura. Myrian Muniz fez o seriado "Brava Gente", no SBT. Myrian  foi para a TV Globo e atuou nas minisséries "Dona Flor e Seus Dois Maridos" e "Os Maias". Seu último trabalho foi na TV Record, na novela "Metamorphoses". Myriam Muniz foi professora de interpretação. Myrian Muniz teve sua trajetória artística documentada em livro, organizado pela historiadora e pesquisadora Maria Thereza Vargas, livro esse para o qual Myriam fez importante depoimento. Uma das salas do “Teatro Ruth Escobar”, em São Paulo, foi batizada como “Sala Myriam Muniz”. Myriam Muniz morreu em decorrência de um aneurisma cerebral.

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