Olga Costenaro                  

(Araçatuba/SP, 26 de dezembro de 1930)     

(Cairo/EGITO, 12 de fevereiro de 1982). 

Marisa Prado foi uma atriz brasileira. Ainda criança, Marisa se mudou com a família para São Bernardo do Campo e se empregou na “Companhia Cinematográfica Vera Cruz” assim que ela se instala na cidade. Marisa começou como montadora de filmes, mas, muito bonita, chamou a atenção de Abílio Pereira de Almeida que fez um teste com ela e aprovou sua participação no filme "Tico-Tico no Fubá", no qual fez sua estreia no cinema, no papel de (Durvalina), ao lado de Anselmo Duarte e Tônia Carrero. Rapidamente, Marisa Prado se torna uma das principais atrizes da companhia e brilha nos filmes "Terra é Sempre Terra", "O Cangaceiro" e "Candinho". Marisa Prado viveu e filmou na Espanha e na França. Na Europa fez os filmes “Orgullo”, “Tarde de Toros”, “Vida Sin Risas”, “La Rebelión de lós Adolescentes”, “Maria de La O”, “El Traje de Oro”, “Nada Menos que um Arkángel”, “Uma Chica de Chicago”, “Mundo, Demonio y Carne”, “Que Padre Tan Padre”, “Los Secretos Del Sexo Débil”, “Aqui Está Tu Enamorado”, “Plaza de Oriente” e “No Tema a La Ley”. Marisa Prado fez uma única novela no Brasil, a primeira versão de “As Pupilas do Senhor Reitor”. Marisa Prado teve um romance com o ator Alberto Ruschel e foi casada com o cineasta e produtor Fernando de Barros, com um embaixador cubano em Paris e com o milionário libanês Charles Gabriel de Chedid. Segundo seu marido libanês, ela atravessava uma forte depressão. Marisa Prado morreu no Egito, em circunstâncias que não foram bem esclarecidas.