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MARINA MONTINI (58 anos)

ID: m581 Categoria: Modelos Date : Monday 3rd August 2020 9:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Marina Montini                 

 

(Rio de Janeiro/RJ, 10 de janeiro de 1948)              

(Rio de Janeiro/RJ, 20 de março de 2006).

 

Marina Montini foi uma atriz e modelo brasileira. Nascida no bairro carioca de Vila Isabel, logo cedo fez balé clássico e caratê. Marina aprendeu a desfilar após ser escolhida "Miss Renascença" e "Miss Guanabara" tendo então sido convidada para ser modelo da “Bloch Editores. A partir daí sua carreira deslanchou como modelo, manequim e atriz. Marina Montini foi vencedora de vários concursos de beleza, com carreira no Brasil e no exterior. Morou na Alemanha e na Itália. Marina foi retratada por uma série de desenhistas e pintores e por onde passou posou para os principais fotógrafos. Posteriormente se tornou rainha do bloco de embalo Bafo da Onça” e foi lançada por Jair Taumaturgo num programa da TV Rio. Marina recebeu o título de "Mulata Quarto Centenário" e ficou um ano em cartaz no "Golden Room" do "Copacabana Palace" como dançarina e modelo do show "Rio Zé Pereira". Depois Ricardo Amaral a levou para a casa noturna que tinha na “Champs Elysées” em Paris. Marina estourou quando foi capa das principais revistas brasileiras, como a Manchete” e Playboy”. Contudo foi pelas mãos do pintor Di Cavalcanti para quem posou durante sete anos e de quem se tornaria a grande musa inspiradora que Marina Montini foi imortalizada. A primeira vez que o pintor a viu foi num imenso outdoor anunciando pneus. Marina tinha então dezessete anos e era uma estonteante mulata de 1.80m, boca carnuda e corpo exuberante. Mais tarde, Marina participaria de filmes brasileiros, como "Pecado Mortal", "Os Paqueras", "Um Whisky Antes, Um Cigarro Depois", “À Sombra da Violência”, “Uma Negra Chamada Tereza”, “Parafernália o Dia da Caça”, “Vinte Passos Para a Morte” e “Jerônimo, o Herói do Sertão”, além de produções italianas e americanas. Marina foi destaque num documentário com produção de Gláuber Rocha em homenagem ao artista Di Cavalcanti. O teatro veio logo em seguida, juntamente com os espetáculos de Abelardo Figueiredo. Com o agravamento de uma cirrose, bem como das dificuldades financeiras, Marina passou oito meses morando no Retiro dos Artistas”, em Jacarepaguá onde chegou muito doente, em virtude do álcool, mas conseguiu se recuperar. Marina Montini morreu em decorrência de um quadro de insuficiência hepática, Marina era viúva e não deixou filhos.

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