Edmundo Donato      

(São Paulo/SP, 17 de fevereiro de 1925)               

(São Paulo/SP, 01 de abril de 1999).

Marcos Rey foi um escritor, novelista e roteirista brasileiro. Marcos foi redator de programas de televisão e adaptou os clássicos “A Moreninha” em forma de novela e o “ Sítio do Pica-Pau Amarelo ”.  Marcos Rey foi colaborador em episódios do programa “Cabaret Literário” exibido pela RTC de São Paulo. Marcos usava sua cidade natal como cenário de várias de suas obras. O autor se dedicou principalmente às obras voltadas ao público juvenil. Rey escreveu crônicas, contos e se destacou escrevendo romances. Rey escreveu várias obras literárias adultas. Marcos Rey foi roteirista dos filmes “As Cangaceiras Eróticas”, “O Inseto do Amor”, “Não Era Uma Vez”, “Memórias de Um Gigolô”, “O Enterro da Cafetina“, “Café na Cama” e “Patty - A Mulher Proibida”. Uma de suas obras mais conhecidas, “Memórias de Um Gigolô”, foi adaptada com êxito pela TV Globo em forma de minissérie e tinha no elenco principal, Lauro Corona, Bruna Lombardi e Ney Latorraca. Para televisão, Marcos Rey fez para a TV Excelsior as novelas “O Grande Segredo”, “Os Tigres”, “Mais Forte Que o Ódio” para a TV Tupi as novelas “Super Plá”, “Signo da Esperança”, “Tchan, a Grande Sacada”, para a TV Record a novela “O Príncipe e o Mendigo”, para a TV Cultura os telecontos “Quincas Borba”, “Domingo Com Cristina”, “Peixes Distados de Lado” do programa “Partidas Dobradas”, para a TV Globo a novela “Cuca Legal” e os episódios “O Homem Que Salvou Van Gogh do Suicídio”, “A Morte Chega na Véspera” e “Uísque, Gelo e Cianureto” da série “Teletema”. Marcos Rey foi tradutor de livros em inglês, em parceria com seu irmão Mário Donato. Marcos Rey foi eleito para a “Academia Paulista de Letras”, ganhou o “Prêmio Jabuti” por seu conto "O Último Mamífero do Martinelli"  e o “Troféu Juca Pato”, premiação que ele mesmo ajudou a criar, com o romance "Os Crimes do Olho-De-Boi". Marcos Rey foi colunista da revista “Veja”, produzindo cento e setenta e cinco crônicas, que eram publicadas na última folha. Marcos Rey era casado com Palma Bevilacqua Donato que cumpriu dois desejos do escritor: ser cremado e que suas cinzas fossem espalhadas por um lugar onde houvesse pedra e concreto. Marcos Rey  tinha câncer generalizado  e foi internado para uma cirurgia, não resistindo às complicações.