Luís Carlos Pulchério de Medeiros                   

(São João Del Rey/MG, 06 de outubro de 1948)            

(Rio de Janeiro/RJ, 29 de abril de 2012).

Luís Carlos Buruca foi um ator, autor e diretor brasileiro. Buruca estreou aos dezenove anos em Brasília, numa peça de Maria Clara Machado ”Chapeuzinho Vermelho”. Buruca trabalhou em diversas peças de teatro, como “Memórias de um Sargento de Milícias”, “Vestido de Noiva”, ”Deus Lhe Pague”, “Apenas Bons Amigos”, “Toda Nudez Será Castigada”, “A Estrela Dalva”, “Bonitinha, Mas Ordinária” e montagens brasileiras de obras estrangeiras como “Equus”, “Charity, Meu Amor”, “O Tempo e os Conways”, “Bent“ e o supermusical “A Chorus Line” como ator e bailarino. Como diretor, Buruca encenou “Pippin” e “Pluft, o Fantasminha” além de “Uma Família Feliz” de Hans Christian Andersen. Na televisão, Buruca participou das novelas, “A Moreninha”, “Estúpido Cupido”, “Cambalacho”, ”Kananga do Japão”, onde viveu o cantor (Vicente Celestino), “O Clone”, “O Amor Está no Ar”, “Alma Gêmea”, “Barriga de Aluguel”, “Celebridade”, “Pé na Jaca” e “Cobras e Lagartos”. Além das novelas, Buruca também esteve em programas da linha de shows da TV Globo como “Planeta dos Homens”, “Viva o Gordo”, “Chico Anysio Show” e nas minisséries como “Ciranda Cirandinha”, “Plantão de Polícia” e “Castelo Rá-Tim-Bum” da TV Educativa. No cinema, teve participações em “Menino do Rio”, “O País dos Tenentes”, “Amante Latino” e “Sonhos de Menina Moça”. Formado em jornalismo pela “Universidade de Brasília”, Buruca foi diretor artístico do “Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado do Rio de Janeiro - SATED-RJ”. De acordo com a amiga Lidoka, cantora do antigo grupo vocal “As Frenéticas”, Buruca tinha problemas pulmonares.  Luís Carlos Buruca morreu de uma parada cardíaca.