Irene Stefânia                                     

(São Paulo/SP, 10 de março de 1948)              

(São Paulo/SP, 05 de janeiro de 2017).

Irene Stefânia foi uma atriz brasileira. Irene estudou filosofia, música clássica e se formou em psicologia. Irene desistiu de tudo para ser atriz. Tinha lindos olhos azuis e era sardenta, o que lhe conferia um charme especial. Irene estreia no cinema, já como protagonista, com apenas dezenove anos, em “O Mundo Alegre de Helô”, de Carlos Alberto de Souza Barros. Desde então, foram mais de vinte filmes, sempre com talento e encantando com sua beleza. Uma das poucas atrizes brasileiras dedicada exclusivamente ao cinema, fez apenas três novelas. “Tempo de Viver” da TV Tupi, “Super Manoela” na TV Globo e “Música ao Longe” na TV Cultura. Com outra musa do cinema, Leila Diniz, fez três filmes. “Fome de Amor” e “Asyllo Muito Louco”, ambos de Nelson Pereira dos Santos e “Os Paqueras” de Reginaldo Faria. Irene trabalharia também com Sylvio Back, em seu longa-metragem de estreia, “Lance Maior”. Irene fez a pornochanchada “Damas do Prazer” e só voltaria às telas nove anos depois, no laureado “Anjos do Arrabalde”, de Carlos Reichenbach. Irene fez ainda os filmes “Garota de Ipanema”, “A Doce Mulher Amada”, “A Cama ao Alcance de Todos”, “As Armas”, “É Simonal”, “O Donzelo”, “Cléo e Daniel”, “Mãos Vazias”, “O Doce Esporte do Sexo”, “Nem Santa, Nem Donzela” e “Amor e Medo”. Irene participou de algumas peças produzidas pelo grupo de teatro “Os Satyros”, incluindo “Kaspar Hauser” e “Antígona”. Irene Stefânia apareceu no longa “O Signo da Cidade” dirigido por Carlos Alberto Riccelli. Irene Stefânia namorou o ator Arduíno Colassanti, foi casada com o economista Tonico e com Ricardo e teve dois filhos. Rodrigo e Sandra. Irene Stefânia morreu após duas semanas de internação em consequência de um AVC.