Hilda de Medeiros Rebello                                 

(Rio de Janeiro/RJ, 30 de setembro de 1924)       

(Rio de Janeiro/RJ, 29 de dezembro de 2019).

Hilda Rebello foi uma atriz brasileira. Hilda era mãe do  ator e diretor de televisão Jorge Fernando.  Hilda iniciou sua carreira artística aos sessenta e quatro anos e se profissionalizou, com o apoio do filho, aos setenta anos, fato que lhe garantiu um registro no "Livro dos Recordes" como a atriz que começou a carreira com idade mais avançada. Hilda estreou na televisão na TV Globo, fazendo pequenos papéis em novelas como “Que Rei Sou Eu?”, “Top Model” e “Rainha da Sucata”. A estreia no elenco fixo de uma produção aconteceu na minissérie “Boca do Lixo”. Sempre na TV Globo fez as novelas “Vamp”, “Deus nos Acuda”, “A Próxima Vítima”, “Zazá”, “Era Uma Vez...”, “Vila Madalena”, “Uga Uga”, “As Filhas da Mãe”, “Chocolate Com Pimenta”, “Alma Gêmea”, “Cobras & Lagartos”, “Sete Pecados”, “Caras & Bocas”, “Ti Ti Ti” (remake), “Aquele Beijo”, “Guerra dos Sexos” (remake), “Alto Astral” e “Haja Coração”, as séries “A Vida Como Ela É...”, “Os Normais”, “Guerra & Paz”, “Casos e Acasos”, “Nada Fofa” e “Macho Man”, as minisséries “Labirinto” e “Dercy de Verdade”, o humorístico “Divertics”. Hilda Rebello fez ainda o sitcom “Cilada” pela TV fechada Multishow.  No cinema, fez os filmes “Sexo, Amor e Traição”, “Irma Vap - O Retorno”, “Xuxa Gêmeas” e “A Guerra dos Rocha”, mas se destacou em seu primeiro longa, “Menino Maluquinho - O Filme”, onde interpretou a avó do protagonista. Hilda Rebello ganhou o “Prêmio Bennett Mulher”, uma iniciativa do "Instituto", que presta uma homenagem à mulher brasileira em todos os campos de atividade. Hilda Rebello era viúva de Armando Amaral Rebello, mãe também da produtora Marisa Rebello e avó do ator João Rebello. Hilda Rebello morreu após ficar internada por vinte e dois dias com um quadro de insuficiência respiratória e falência múltipla dos órgãos, dois meses após o falecimento de seu filho Jorge Fernando.