Haroldo Clóvis Soares de Oliveira              

(Rio de Janeiro/RJ, 09 de abril de 1942)                

(Rio de Janeiro/RJ, 27 de dezembro de 2003).

Haroldo de Oliveira foi um ator e diretor brasileiro. Haroldo fez o (André) de “Escrava Isaura” e o (Jacinto) de “Xica da Silva”. Haroldo costumava dizer aos amigos que era mais conhecido na China e na Rússia do que no Brasil, graças ao sucesso internacional da novela “Escrava Isaura”. Haroldo teve atuações marcantes na TV, onde fez também, na TV Tupi a novela “Tempo de Viver”, na TV Bandeirantes a novela “Chapadão do Bugre”, na TV Manchete a minissérie “Santa Marta Fabril S.A” e as novelas “Antônio Maria”, “Dona Beija” e “Kananga do Japão” e na TV Globo onde fez um “Caso Verdade”, a minissérie “Tereza Batista” e as novelas “A Cabana do Pai Tomás”, “O Rebu”, “O Noviço”, “A Moreninha”, “Maria, Maria”, “Terras do Sem-Fim” e “Pacto de Sangue”. No cinema Haroldo de Oliveira estreou aos dez anos em  “Rio 40 Graus” e fez ainda “Rio Zona Norte”, “Cinco Vezes Favela”, “O Mau Caráter”, “A Rainha Diaba”, “As Aventuras Amorosas de um Padeiro”, “Crueldade Mortal”, “Barra Pesada”, “Os Foragidos da Violência”, “Parceiros da Aventura”, “Estranho Jogo do Sexo”, “A Longa Noite de Prazer” e “Chico Rei”. No teatro, como ator, fez “Pedro Mico” dirigido por Paulo Francis onde teve maior destaque e, como diretor, teve destaque nas peças "Artigo Um Sete Um" e "As Aventuras de Galápagos" ambas de Fernando Palilot. Haroldo figurava entre os atores que participaram do “Auto da Paixão de Cristo” desde o primeiro espetáculo. Pouco antes de ser internado fez parte do elenco do humorístico "Zorra Total" e participou da série “Brava Gente”. Haroldo de Oliveira morreu de falência múltipla dos órgãos, depois de sofrer um derrame, meses antes.