Fauzi Arap
(São Paulo/SP, 29 de janeiro de 1938)
(São Paulo/SP, 05 de dezembro de 2013).
Fauzi Arap foi um diretor, autor e ator brasileiro. Arap se formou em engenharia civil, mas começou a se dedicar ao teatro, como ator. Fauzi Arap participou da fase amadora do “Teatro Oficina” e integrou a primeira montagem profissional do grupo “A Vida Impressa em Dólar” com texto de Clifford Odets e direção de José Celso Martinez Corrêa. Pelo seu desempenho, Fauzi Arap recebeu os prêmios “Saci” e “Governador do Estado” de melhor ator coadjuvante. No mesmo ano, Fauzi atuou em “José do Parto à Sepultura” de Augusto Boal, com direção de Antônio Abujamra. Além do “Oficina”, Fauzi Arap atuou em montagens do “Teatro de Arena”, entre elas “A Mandrágora” de Maquiavel. Estreou como diretor levando ao palco o texto “Perto do Coração Selvagem” adaptado da obra de Clarice Lispector. Depois dirigiu “Dois Perdidos Numa Noite Suja”, de Plínio Marcos, dividindo o palco com Nelson Xavier. Em seguida foi convidado por Tônia Carrero para dirigir “Navalha na Carne” também de Plínio Marcos. Como diretor, apresentou ao público autores como Antônio Bivar em “Abre a Janela e Deixa Entrar o Ar Puro e o Sol da Manhã” e José Vicente em “O Assalto”. Também dirigiu shows musicais de artistas como Marlene. Fauzi Arap ajudou a projetar Maria Bethânia, dirigindo o seu primeiro show “Rosa dos Ventos”. Fauzi Arap estreou como autor, com a peça “Pano de Boca”. Dois anos depois, recebeu o “Prêmio Molière” de melhor autor por “O Amor do Não”. Fauzi Arap conquistou o “Prêmio Mambembe” de melhor autor por “Quase 84”. Fauzi trabalhou também como terapeuta voluntário na “Casa das Palmeiras”, centro psiquiátrico anticonvencional dirigido por Nise da Silveira. Fauzi Arap publicou a sua autobiografia “Mare Nostrum - Sonhos, Viagens e Outros Caminhos”. Fauzi Arap morreu de um câncer que começou na bexiga.