Taufik Jacob
(Barro Preto/MG, 04 de abril de 1922)
(Conceição da Aparecida/MG, 11 de dezembro de 1994).
Dionísio Azevedo foi um ator e diretor brasileiro. Ainda jovem, Dionísio cogitou a possibilidade de se tornar pastor, mas já se envolvia com atividades de teatro na própria igreja que frequentava, encenando textos de conteúdo bíblico. Dionísio começou na "Rádio Record" e chegou ao teatro. Logo depois foi para a TV e para o cinema. No teatro seu maior sucesso foi “A Morte do Caixeiro Viajante”. Na televisão foi um dos responsáveis pelas pioneiras experiências em teledramaturgia, participando ativamente do emblemático “TV de Vanguarda”. Foi dele a primeira adaptação de Guimarães Rosa feita na TV Tupi, "A Hora e a Vez de Augusto Matraga". Além da adaptação dirigiu e atuou naquele que foi um dos momentos mais importantes do início da televisão no Brasil. No cinema, dirigiu a primeira versão de “Chão Bruto” e como ator participou de grandes produções como “O Pagador de Promessas”, “Independência ou Morte” - do qual também colaborou no roteiro - “Lampião, O Rei do Cangaço”, “O Santo Milagroso”, “O Caçador de Esmeraldas”, “A Marvada Carne” e a comédia “Sedução” de Fauzi Mansur. Na televisão dirigiu as novelas “Jerônimo, o Herói do Sertão”, “O Príncipe e o Mendigo”, “Os Deuses Estão Mortos”, “O Morro dos Ventos Uivantes” (minissérie), “Ninguém Crê em Mim”, “Uma Sombra em Minha Vida”, ”O Tempo e o Vento”, “A Outra Face de Anita”. E como ator trabalhou na TV Tupi, TV Excelsior, TV Record, TV Bandeirantes e TV Globo nas novelas “Sua Vida Me Pertence”, “Casa de Bonecas”, “Lever no Espaço”, “Meu Pedacinho de Chão” e “O Velho, o Menino e o Burro” na TV Tupi, “Ambição” e “A Pequena Orfã” na TV Excelsior, “As Pupilas do Sr. Reitor” na TV Record. “Pé de Vento”, “Meu Pé de Laranja Lima” e “Os Imigrantes” na TV Bandeirantes, “Dona Xepa”, “O Astro”, “Pai Herói”, “Pão, Pão, Beijo, Beijo” e “Champagne” na TV Globo onde fez também as minisséries “Quem Ama Não Mata” e “Meu Destino é Pecar”. Na novela “O Astro”, Dionísio Azevedo interpretou (Salomão Hayala) personagem cuja morte foi um dos maiores mistérios da trama e fator de grande audiência por muitos meses. Dionísio Azevedo foi casado por mais de trinta anos com a atriz Flora Geny e com ela trabalhou em vários filmes, novelas e peças de teatro. Com ela teve os filhos Dionísio Jacob (escritor e artista plástico) e Noel. Seu filho Noel morreu num acidente automobilístico. Dionísio Azevedo morreu vítima de um câncer, inicialmente diagnosticado no cérebro.