Enedina Lisboa
(Angatuba/SP, 12 de setembro de 1912)
(São Paulo/SP, 04 de agosto de 1987).
Diná Lisboa foi uma atriz brasileira. Diná foi professora primária, se transferiu para uma das escolas da capital, tendo abandonado o magistério para ingressar no funcionalismo público. Diná Lisboa se formou em Direito. Em São Paulo, estudou canto, dança e declamação, tendo cursado a “Escola de Arte Dramática”. Entre os grupos de teatro que integrou, destacam-se a “Companhia Sérgio Cardoso”, o “Teatro Brasileiro de Comédia” - (TBC) e “Teatro de Arena”. Diná Lisboa atuou nos filmes “Presença de Anita”, “Suzana e o Presidente”, “Appassionata“, “Esquina da Ilusão“, ”Rebelião em Vila Rica” e “Meus Amores no Rio”, “A Arte de Amar Bem” e “Portugal, Minha Saudade”, além de produções de Mazzaropi, como “Betão Ronca Ferro” em que interpretou (Neusa). O último trabalho de Diná Lisboa no cinema foi “Que Estranha Forma de Amar”, escrito e dirigido por Geraldo Vietri, baseado na obra de Machado de Assis. Na televisão trabalhou nas novelas “Todos Somos Irmãos”, “Yoshico, um Poema de Amor”, “A Ponte de Waterloo”, “Nino - O Italianinho”, “A Fábrica”, “Vitória Bonelli”, “Os Apóstolos de Judas”, “Estrelas no Chão” e ”Meu Rico Português” na extinta TV Tupi e em “Os Ossos do Barão” e “O Santo Mestiço” na TV Globo, “O Grande Segredo” na TV Excelsior, “Éramos Seis” na TV Record e "Ricardinho: Sou Criança, Quero Viver" na TV Bandeirantes. Diná Lisboa tem uma coleção composta por peças teatrais, periódicos, recortes de jornais, folhetos e discos de música erudita e popular brasileira, correspondência, manuscritos sobre teatro e fotografias das atuações suas no teatro e na televisão. Seu arquivo pessoal se encontra no acervo da “Unicamp”. No auge do seu prestígio, Diná Lisboa se afastou da carreira artística e se refugiou em Angatuba, sua cidade natal. Ali, cercada de flores e amigos, viveu até o fim de sua vida. Diná Lisboa morreu de câncer.