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COSTINHA (72 anos)

ID: h215 Categoria: Humoristas Date : Tuesday 28th July 2020 9:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Lírio Mário da Costa                                           

 

(Rio de Janeiro/RJ, 25 de março de 1923)          

(Rio de Janeiro/RJ, 15 de setembro de 1995). 

 

Costinha foi um ator e humorista brasileiro. Costinha vem de família de cunho artístico. Seu pai foi palhaço de circo. Costinha foi um dos principais contadores de piada que este país já teve. A infância circense iria influenciar a trajetória do humorista de forma definitiva. Porém, a situação estável da família muda quando ele completa treze anos e seu pai e grande ídolo abandona a família. Na época, ainda menino, Costinha tem de deixar a vocação artística e pegar no batente, ele não sabia, mas o afastamento era temporário. Costinha foi  contínuo, garçom de botequim, engraxate e apontador de jogo do bicho. Esse convívio ao lado de tipos urbanos e, muitas vezes, marginais do Rio seria muito importante nos personagens feitos pelo humorista posteriormente. Costinha se emprega como faxineiro da Rádio Tamoio. Pelo novo veículo ganha sua grande chance, sendo radioator em importantes programas da época como "Cadeira de Barbeiro", "Recruta 23" e mesmo na primeira versão radiofônica da “Escolinha do Professor Raimundo. Costinha fez parte do elenco de grandes emissoras como a “Rádio Record” e também a “Rádio Mayrink Veiga. Costinha  foi cômico no “Teatro de Revista” em São Paulo e no Rio de Janeiro. Em seguida se tornou astro nacional pelas piadas obscenas e pelas famosas imitações de "bichinha". Já como grande personalidade consagrada, Costinha fez diversas propagandas, se destacando-se na das "Loterias do Rio de Janeiro" - onde chegou a ser dirigido pelo “cinemanovista Cacá Diegues. No cinema, sua participação foi intensa. Sua primeira participação foi logo no polêmico “Anjo do Lodo” de Luiz de Barros. O filme foi a segunda adaptação do livro Lucíola de José de Alencar. Costinha voltaria, de novo com Barros em “O Rei do Samba”, biografia do lendário sambista Sinhô. Seu tipo franzino e de cabelos engomados era perfeito para papéis secundários e pontas das chanchadas. Essa função ele desempenharia com atores como Wilson Grey, Wilson Vianna e tantos outros daquela geração. A Atlântida tinha astros cômicos como Oscarito e diretores como Carlos Manga. Já a Herbert Richers apostava em outros nomes da época como Ankito e em realizadores como Victor Lima e J.B. Tanko. Costinha logo é chamado pela Herbert Richers para desempenhar papéis secundários. Às vezes conseguia ser bandido como em “De Pernas Pro Ar”, um aspone do Carlos Imperial em “Garota Enxuta” ou mesmo um fotógrafo de jornal em “É de Chuá”. O melhor filme de toda essa fase é “Sherlock de Araque”. Outros filmes do período são feitos ao lado de Zé Trindade. Com a chegada de movimentos cinematográficos mais ambiciosos e pretensamente intelectuais de Gláuber Rocha e seus pares, o espaço de comediantes oriundos da chanchada foi a televisão. Na década de sessenta, pouquíssimas comédias ou filmes populares foram feitos no Brasil se comparados com a década anterior. Uma exceção é o interessante “Os Carrascos Estão Entre Nós”. Porém, nomes como Oscarito, Grande Otelo e Ankito ficam sem o estrelato de antes. Mas a televisão é um excelente meio para os até então secundários em chanchadas. Na TV Costinha consegue se tornar uma personalidade conhecida em todo território nacional, levando milhares de brasileiros a darem muitas risadas com os velhos comediantes que estavam de volta às telas. O cinema volta a ser popular e diversas produções com a participação de Costinha são realizadas, “Como Ganhar na Loteria Sem Perder a Esportiva”, “Salário Mínimo”, “Amor em Quatro Tempos”, “Histórias Que As Nossas Babás Não Contavam”. Outra coisa típica da década mais dinâmica da carreira cinematográfica do comediante foram as paródias em que ele desempenhou o personagem principal em diversos filmes. Isso ocorre em fitas como “O Libertino”, “O Homem de Seis Milhões de Cruzeiros Contra as Panteras”, “Costinha, o Rei das Selvas”, “Costinha e o King Mong”, “As Aventuras de Robinson Crusoé. Neste último faz par com Grande Otelo e é dirigido por Mozael Silveira. Costinha continua atuando em diversas peças de teatro e programas como Apertura da TV Tupi, Aperte o Cinto e Domingo de Graça da TV Manchete, "Costinha em 3 atos e 1/2" do SBT, “Planeta dos Homens”, “Os Trapalhões” e “Chico Anysio Show da TV Globo. Lírio Mário da Costa continuou levando alegria e risos a milhares de compatriotas. Costinha gravou vários discos de piadas, sendo os mais famosos os da série O Peru da Festa”. Trata-se de uma série de cinco LPs, pela gravadora "CID" que tiveram grande vendagem. Outra série de discos de humor foi  “As Proibidas do Costinha”.  Todos vinham com a tarja "Proibida a execução pública e a venda para menores de vinte e um anos", não só pelas piadas consideradas pesadas, mas pelas capas sugestivas. No primeiro volume, Costinha parecia estar nu, com uma mesa tapando suas partes íntimas e um peru assado sendo servido sobre ela. Seu último papel foi como (Seu Mazarito) na Escolinha do Professor Raimundona TV Globo. Costinha foi casado duas vezes. A primeira com Amor Lauretti Faya Guzzardi com quem teve cinco filhos. Caio Cesar, Janaina, Lara, Antonio Claudio e o jornalista Alexandre Guzzardi. Caio Cesar , Janaina e Lara são filhos do primeiro casamento de Amor Lauretti com o português Vitor Álvaro da Silva, adotados por Costinha. O segundo casamento foi com Irani Pereira da Costa com quem teve um filho. Costinha morreu de enfisema pulmonar.

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