Amândio Borges Esteves
(São Paulo/SP, julho de 1926)
(São Paulo/SP, 26 de outubro de 1993).
Carlos Duval foi um ator brasileiro de cinema, televisão e teatro, conhecido por ser um especialista em interpretar tipos portugueses, de quem descendia. Duval estreou no cinema no filme “A Carne é o Diabo”, tendo participado de novelas, minisséries e seriados “O Portador”, “O Sexo dos Anjos”, “Pacto de Sangue”, “Hipertensão”, “Voltei pra Você”, “Sétimo Sentido”, “Olhai os Lírios do Campo”, “Cabocla”, “Plantão de Polícia”, “Maria, Maria”, “Sinhazinha Flô”, “Espelho Mágico”, “Escrava Isaura”, “O Feijão e o Sonho”, “O Casarão”, “Pecado Capital”, “Helena”, “Escalada”, “O Noviço” e “O Semideus” na TV Globo e mais “João da Silva” na TV Rio e “A Fábrica”, “Super Plá”, “O Rouxinol da Galiléia” e “Antônio Maria” na TV Tupi. Carlos Duval fez ainda os filmes “Um Homem Célebre”, “Essa Gatinha é Minha”, “Um Morto ao Telefone”, “Sangue na Madrugada”, “Sonhando com Milhões”, “Quero Essa Mulher Assim Mesmo”, “As Sete Evas”, “O Noivo da Girafa”, ”Pega Ladrão”, “O Ladrão”, “Angu de Caroço”, “O Grande Pintor”, “Marujo por Acaso”, “O Rei do Movimento”, “Toda Vida em 15 Minutos” e “Caídos do Céu”. Duval participou de "Câmera Um", programa que utilizava apenas uma câmera. Jacy Campos aprendeu a técnica em um estágio nos Estados Unidos e trouxe a novidade para o Brasil. O elenco incluía ainda o iniciante Daniel Filho e a experiente Lourdes Mayer. Eram sempre histórias de suspense, nas quais também se usavam facas e outros objetos cortantes. Não havia nada de cenográfico naquela época. Duval se orgulhava de ter dirigido a estreia de Marília Pêra na TV e também do casal Lúcio Mauro e Arlete Sales, recém-chegado do Recife. Marília e Herval Rossano escreveram sobre o amigo que lhes dera tanta força no início da carreira. Duval escreveu um livro intitulado "Eu no Teatro", onde registrou a extensa lista de seus trabalhos. De comédias a operetas, de filmes a diferentes programas na TV. Carlos Duval morreu vitimado por um câncer.