Tomaz Cauê Llopi
(Rio de Janeiro/RJ, 21 de abril de 1911)
(Rio de Janeiro/RJ, 14 de agosto de 1984).
Cahuê Filho foi um ator, cantor, dublador, apresentador, autor, escritor, mágico e diretor brasileiro, atuando em áreas de cinema, teatro, rádio e TV. Filho de Thomaz Cahuê, quando jovem chegou a estudar química industrial. Um tempo depois, trabalhou como professor particular, ensinando línguas. Era fluente em inglês, francês, espanhol e catalão. Também trabalhou como desenhista. Seu ingresso no teatro se deu como aluno no “Curso Prático de Teatro”, do “Serviço Nacional de Teatro”, que estava renovando seu quadro de intérpretes. No teatro, Cahuê Filho atuou em peças como “Deus lhe Pague”, ”Leonor de Mendonça”, “Os Romanescos” e “Romeu e Julieta”. No cinema participou de filmes como “Estou Aí”, “Obrigado, Doutor” e “Milagre de Amor”. No rádio trabalhou “Rádio Mayrink Veiga”, participando do “Programa Casé”, de Ademar Casé, na “Rádio Nacional” em programas como o "Teatro de Mistérios". Como dublador, Cahuê foi a primeira voz do (coelho Pernalonga), trabalhando para o estúdios da “Cinecastro”. Na TV Rio atuou no programa "Grande Teatro Orniex", fazendo os episódios “A Pérola”, “Do Mundo Nada se Leva”, “Sombrio Amanhecer” e “A Sereia Louca" e as novelas “João da Silva”, “A Sucessora” e “Cabocla”. Cahuê Filho foi chamado por Jacy Campos para atuar em programas da TV Educadora, que na época era apenas uma produtora de programas para a TV. Cahuê Filho também atuou no “Ilusionismo”, escreveu o livro “Segredos Mágicos”, gravou o LP “Alberto Santos Dumont” e foi citado pela escola de samba “Unidos de São Carlos” no desfile em homenagem aos quarenta anos da “Rádio Nacional”, com o samba enredo “Alô! Alô! Brasil, Quarenta Anos de Rádio Nacional”. Quando se aposentou, Cahuê Filho foi morar no “Retiro dos Artistas” (“Casa dos Artistas”). Cahuê Filho morreu em consequência de problemas renais.