Angelina dos Santos Pereira                                              

(Indaiatuba/SP, 20 de outubro de 1939)                                                 

(Rio de Janeiro/RJ, 23 de março de 2025).      

Ângela Bonatti foi uma atriz, locutora, diretora, produtora, dubladora, modelo e garota-propaganda brasileira com atuação em passarela, rádio, teatro, cinema e TV. Ângela Bonatti era filha da também atriz Selma Samir. Ângela Bonatti começou a carreira como atriz na TV Tupi do Rio de Janeiro, fazendo os episdódios “Crime e Castigo”, “Orgulho e Preconceito”, “Cândida” (dama de companhia) e “O Morro dos Ventos Uivantes” na série “Teleteatro GM”. Na TV Tupi, Ângela Bonatti fez ainda ao episódios “A Casa de Barnarda Alba”, “Apenas Um Coração Solitário”, “Carnê de Baile”, “Hedda Gabler”, “Meu Reino Por Um Amor” e “Carnaval em Três Tempos/Baile no Municipal” da série “Grande Teatro”. Ângela Bonatti foi assistente de palco do programa “Café Concerto União/Caboclo” na TV Paulista, esteve nas novelas “Imitação da Vida” e “O Caldeirão do Diabo” na TV Rio, no episódio “Lázaro” da série “Teledrama” na TV Continental, na novela “002 Contra o Crime” na TV Excelsior, no seriado “22-200 Cidade Aberta” e no episódio “Na Roda-Viva da Vida” da série “Caso Especial” na TV Globo e na “Chamada Comercial” da série “Plantão Médico” no canal HBO. No teatro, Ângela Bonatti fez as peças “O Mambembe” (Primeira moça), “Blum”, “Cristo Proclamado” (Arabela, a Irma de Feitosa), “Casar ou Experimentar”, “Conheça Seu Homem”, “Os da Esquerda São Devotos de Santo Antônio”, “Período de Ajustamento”, “Os Sábios Se Divertem”, “A Megera Domada” (Katarina), “A Vênus Platinada” (Jean Harlow e narração) e “Era Uma Vez e Contos de Fadas” (narração, direção e produção). No cinema, Ângela Bonatti fez os filmes “O Homem Que Roubou a Copa do Mundo”, “Tocaia no Asfalto” (Lucy), “Manaus, Glória de Uma Época/Und Der Amazonas Schwigt” (Índia) no Brasil e na Alemanha, “Oto Lara Rezende ou Bonitinha, Mas Ordinária” (Irmã Rita) e “A Um Pulo da Morte”. No começo de carreira, Ângela Bonatti participou como modelo de passarela dos desfiles “Primavera Brankel”, “Fábrica de Tecidos Brankel”, “Aniversário Fábrica São Bráz”, “Fábrica São Luiz de Tecidos”, “Fábrica Têxtil São Bráz”, “FENIT Sérgio Blain” (também no papel de noiva) e “Miss Elegante Bangú-Fábrica Têxtil” (concorrente). Ângela Bonatti foi garota-propaganda e/ou modelo em campanhas comerciais de rádio, cinema e TV para as marcas “Gravador e Vitrola Philips”, “Leite de Rosas Desodorante”, “Novo Gordini Willys”, “Cera Parquetina”, “Enceradeira GE General Eletric”, “Paramount e CIC Vídeo/Lançamento VHS/Filme Flash Dance” (voz de Alexandra Owens), “Century Fox Prime Vídeo/Abril Vídeo/Lançamento VHS/Filme Alien - O Oitavo Passageiro” (voz do Tenete Ripley), “Abril Vídeo/Lançamento VHS/Filme Aliens, o Resgate” (voz do Tenete Ripley), “Locadora Blockbuster Entertaiment Company/Lançamento no Brasil” (locução e voz de várias atrizes), “DVD Home Vídeo/Abril Vídeo Box/Primeira, Segunda e Terceira Temporada do seriado As Panteras” (voz de Kelly Garrett), “Locadora Blockbuster Edição Especial e Cenas Extras DVD Alien – Oitavo Passageiro” (locução e voz do Tenente Ripley) e Locadora Blockbuster Edição Especial e Cenas Extras DVD Aliens – o Resgate” (locução e voz do Tenente Ripley). Ângela Bonatti também foi garota-propaganda e/ou modelo em comerciasi ao vivo de programas de TV e participou de campanhas para as marcas “Modelo & Afazeres Arno Eletrodomésticos”, do programa “Revista Feminina” na TV Tupi, do filme publicitário “Warner Home Entretainment DVD Box/Seriado Mulher Maravilha” (voz de Diana Prince, a Mulher Maravilha) e apresentou a chamada comercial no programa “Cine Show Kibon” da TV Excelsior. Indicada pela amiga Carla Civelli, Ângela Bonatti foi dubladora de rádio, cinema e TV e trabalhou nos estúdios “CineCastro”, “Herbert Richers” (no Brasil, na Espanha, em Portugal e em Moçambique), “Peri Filmes”, “Blue Bird”, “Audio Corp”, “Cinevideo”, “Áudio News”, “Rio Sound”, “Eclipse” e “Delart”. Ângela Bonatti foi  UMA das primeiras mulheres a se tornar diretora de dublagem no Brasil. Ângela Bonatti era casada com Alexandre Martins Pereira Costa e assumiu o nome cível de Angelina dos Santos Pereira Costa. Ângela Bonatti sobreviveu a UM AVC e sofria do Mal de Alzheimer. Ângela Bonatti morreu devido a complicações do Mal de Alzheimer.