Lyba Fridman                                        

(POLÔNIA, 21 de outubro de 1926)                  

(Santos/SP, 15 de setembro de 2003).

Lyba Fridman foi uma escritora e jornalista polonesa radicada no Brasil com atuação em literatura, jornalismo impresso, teatro, cinema e TV. Lyba Fridman era filha de romeno Saul Malamud Fridman e da polonesa Sara Fridman, ambos judeus e comunistas. Perseguidos optaram em se radicar no Brasil. Lyba Fridman era aibnda bebê quando chega ao Brasil e foi ela que ensinou o idioma à mãe que tinha formação universitária, mas precisava trabalhar para sustentar a filha. Saul chega depois ao Brasil, mas logo o casal se separa, Sara então se liga à  “Aliança Nacional Libertadora”, dirigida por Luiz Carlos Prestes, principal líder comunista do Brasil. Sara usava o codinome de Sofia. Um dia foi procurada pela polícia. Mas, já prevendo, ela fugiu com a filha Lyba para o Uruguai de onde voltou tempos depois. As dificuldades, fizeram com que Lyba não pudesse obter formação regular. Lyba foi uma autodidata, gostava muito de ler e, por isso, se tornou uma jovem culta e inteligente. Lyba começou a escrever e, mais tarde, se tornou jornalista. Antes, porém, Lyba foi operária, bordadeira de máquina industrial. Nas horas vagas aprendeu datilografia, o que lhe foi útil, quando aos VINTE anos, saiu de casa para a capital paulista. Lyba pensou em ser médica, após completar o “Curso de Madureza”. Chegou a entrar, mas desistiu e resolveu ser jornalista. Lyba se ligou a um grupo de jovens judeus e colaborou para a feitura da revista “O Reflexo”. Lyba Fridman Também gostava de cinema e logo conheceu Syllas Roberg, que era da TV Tupi, com quem Lyba Fridman veio a se casar e teve UM filho, o publicitário Sérgio Roberg. Lyba Fridman foi uma das primeiras repórteres brasileiras. Eram poucas as colegas do mesmo sexo. Lyba a começou a se especializar em televisão. Lyba Fridman trabalhou nos jornais “Última Hora”, “O Tempo” e “Diário da Noite”. Depois, Lyba Fridman foi para a revista “A Radiolândia”, onde ficou responsável pelo caderno de televisão. Seu trabalho era estar nas emissoras da época, que eram a TV Tupi, TV Paulista e TV Record e escrever sobre os acontecimentos. Com isso Lyba, aos poucos, foi se inteirando sobre tudo o que acontecia na televisão, passando também a fazer amizade com todos os artistas da época. Da “Radiolândia” passou a escrever para a revista “Sete Dias na TV”.  Lyba Fridman trabalhou também para a “Revista da Rádio”, para o jornal “Shopping News”, onde ficou por DEZ anos fazendo uma coluna crítica televisiva, na Revista “O Cruzeiro”, na TV Tupi, na TV Bandeirantes, na TV Manchete, no jornal “A Gazeta” e no “Diário Popular”. Na verdade, Lyba Fridman chegou a ter SEIS empregos ao mesmo tempo. Tinha muitas obrigações, pois havia se divorciado de Syllas Roberg, e tinha o filho para criar. Mais tarde foi trabalhar no “SESI”, ao lado de Alda Marco Antônio, Secretária do Menor e a quem Lyba Fridman muito admirava. Afastada do jornalismo, Lyba Fridman queria preparar um livro sobre televisão, pois ela teve QUARENTA anos de vida dentro de todas as emissoras, junto a todas as pessoas e sempre analisando as mudanças havidas nesse veículo, que modificou o século, as pessoas, seus costumes, seus hábitos. Lyba Fridman morreu antes de concretizar esse objetivo. Não há informações sobre as causas que levaram a jornalista Lyba Fridman à morte.