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ALMEIDA CASTRO (97 anos)

ID: h2360 Categoria: Jornalistas Date : Monday 26th May 2025 9:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

José Andrade de Almeida Castro                              

 

(Salvador/BA, 30 de junho de 1922)                                           

(São Paulo/SP, 15 de junho de 2020). 

 

Almeida Castro foi um advogado, jornalista, conferencista internacional, radialista, apresentador, ator, diretor, escritor e locutor brasileiro com atuação em jornalismo impresso, rádio e TV. Almeida Castro tinha orgulho de dizer que nasceu no mesmo ano da primeira transmissão do rádio no Brasil. Almeida Castro começou a trabalhar cedo, pois sua família estava quebrada. Almeida Castro tinha NOVE anos de idade e precisava comprar a farda, para entrar no “Colégio Estadual da Bahia”. Levado por um tio, Almeida Castro foi ser ajudante de mecânico no linotipo do jornal “A Tarde”. E jamais deixou de trabalhar em veículos de comunicação. Colega de Carlos Mariguela e Antônio Carlos Magalhães. Almeida Castro era inteligente o garoto e logo chegou à Faculdade de Direito da Bahia, sempre custeando seus próprios estudos, onde Almeida Castro conheceu Dermival Costa Lima, que escrevia lindos poemas no jornal acadêmico. Não demorou muito para Almeida Castro fazer cursos de doutorado no Rio de Janeiro e depois em universidades americanas. Almeida Castro estagiou na Komu-TV, na KTTV, em Los Angeles, na “Universidade de Chicago”, na “Universidade de Denver”, na Califórnia. Depois fez um curso na “Universidade Mundial de Turismo”. Almeida Castro fez também cursos na BBC, de Londres, na TV Espanhola, na RAI italiana e um curso sobre “Cobertura do Mundo Via Satélite”, na incipiente Intelsat. Com toda essa sede de saber e estudar, logo foi subindo na carreira. Almeida Castro foi repórter, noticiarista, redator e diretor, tendo sido fundador de vários jornais da cadeia dos “Diários Associados”. Almeida Castro entrou também para o rádio. Almeida Castro foi para a “Rádio Nacional”, como locutor e apresentador. Mas sua vida ligada a jornal continuava e ele fundou o jornal “Província do Pará”, depois a “Rádio Sociedade da Bahia”, a “Rádio Jornal do Comércio” do Recife e muitas outras, pois a “Rede Associada”, onde teve longa jornada, se expandiu por todo o Brasil e Almeida Castro era um de seus diretores. Almeida Castro chegou então à televisão, depois de quase QUATRO décadas de trabalho, na equipe de João Calmon. Almeida Castro foi diretor geral de várias empresas. Voltou, porém, aos Estados Unidos, para se aperfeiçoar em televisão. No retorno, Almeida Castro supervisionou a TV Tupi do Rio, Tupi-Difusora de São Paulo e a TV Itacolomy, de Belo Horizonte. Almeida Castro participou como locutor e apresentador e lançou “O Céu é o Limite”, sucesso de Aurélio Campos. Almeida Castro chegou até a substituir o Chacrinha, no “Cassino do Chacrinha. Almeida Castro lançou o “Teatrinho Trol”, dirigiu o “Grande Teatro Tupi”, com grandes atores como Fernanda Montenegro, Nathalia Timberg, Sérgio Britto e Ítalo Rossi, entre outros. Foi dele também a ideia de preparar profissionais em vários cantos do Brasil, pois ele era “o implantador de emissoras de televisão”. Acompanhavam Almeida Castro, profissionais de peso como Péricles Leal e Tito Bianchini de São Paulo. Dessa empreitada se formaram profissionais, principalmente em áreas da técnica e de produção. Almeida Castro acompanhou ainda a chegada ao Brasil do vídeo-tape, com episódios engraçados, que ele viveu e gostava de contar. Almeida Castro foi diretor geral da Serviços de Imprensa, Rádio e Televisão Associados - SIRTA”, que abrangia todo o país e lhe dava a unidade comercial necessária, sendo sempre, porém, mais ligado a João Calmon, superintendente do Rio de Janeiro e resto do país. São Paulo tinha a superintendência de Edmundo Monteiro. Almeida Castro se dedicou a escrever livros, entre os quais: “25 Anos de Televisão Via Satélite”, “135 Anos de História da Bola” e “Tupi Pioneira da Televisão Brasileira” (para o aniversário de 50 anos da implantação da televisão no Brasil), entre outros. Sem parar nunca, foi para a AIR, ligando-se a trabalhos internacionais sobre telecomunicação. Recebeu por eles muitos prêmios e homenagens, pois foi realmente um grande lutador, não só pela implantação, como pelo aprimoramento da televisão no mundo e principalmente na América Latina.Almeida Castro fez um grande estudo sócio-econômico sobre a Televisão Ibero Americana. Almeida Castro foi presidente de honra da AIR e recebeu a láurea de cidadão de vários estados do Brasil, “Comenda da Ordem do Ministério da Aeronáutica”, do “Ministério das Relações Exteriores”, da “Sociedade Proarte” e vários outros. Almeida Castro foi proprietário de uma empresa de turismo. Não há informações sobre a vida pessoal do jornalista Almeida Castro que teve morte natrual devido a senilidade.

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