Floriano Siqueira Matoso Faissal                                           

(São Paulo/SP, 20 de fevereiro de 1907)                                  

(Rio de Janeiro/RJ, 26 de julho de 1986).

Floriano Faissal foi um ator, radialista, apresentador, locutor, escritor, letrista, produtor, diretor, compositor e autor brasileiro com atuação em rádio, teatro, cinema e TV. Floriano Faissal era irmão o ator e radialista Roberto Faissal, do compositor Lourival Faissal, e dos radialistas Assis Faissal e William Faissal, tio do diretor Roberto Faissal Junior. Floriano Faissal foi integrante da "Cia. de Revistas Music-Hall". Faissal começou a carreira como figurante de teatro e escrevendo comédias e revistas musicais, mas foi quando entra para a “Rádio Nacional” para escrever esquetes para o programa Luis Vassalo que sua carreira decolou. Em rádio, Floriano Faissal trabalhou apenas na “Rádio Nacional” exercendo as funções de ator no episódio “A Última Ilusão” (Macedo) da série “Programa Teatro em Casa”, nas radionovelas “Miguel Strogoff” (Ogareff), “Para Toda a Minha Vida” (Pastor), “Tempestade”, “Uma Vida” (Abel), “O Direito de Nascer” (Pepe/Dr. Mendonça), “Juízo Final” (Coronel Borges), “Filhos Sem Nome” (Xavier Medrado, além da direção), “Um Nome de Mulher” (Manolo), “A Intrometida” (Leonardo), “E a Primavera Chegou” (Emílio, além da direção),  e “O Padre Leonel” (Padre Leonel), nos programas “Manecão, o Marujo” (Manecão, também como apresentador), no “Radioteatro”, na série “O Direito de Matar”, no programa “Hoje Tem Espetáculo”, no programa “Obrigado, Doutor!”, “Um Milhão de Melodias”, “Um Programa Bayer”, no programa  “Coisas do Arco da Velha”, nos episódios “Divórcio” (Willian Velho, além da direção) e “Assim é se Lhe Parece” (Ponza, além da direção), no programa “Grande Teatro De Millus”, no programa “Eles Dois... e Alguém” (Beto), no episódio “Filho da Sombra” da série “Radar”, na série “O Drama de Cada Um” (Padre Tião) e e do programa “Criações Toddy”, como apresentador do programa “Boa Tarde, Madame” (além da direção) e como diretor das radionovelas “Um Homem Que Não é Deste Mundo”, “Terra Selvagem”, “Também Há Lírios no Lodo”, “Serra Brava”, “A Mancha Vermelha”, “Anjo ou Demônio”, “O Direito de Amar”, “Vende-se Um Véu de Noiva” e “Gloriosa Mentira” , dos programas “Balança, Mas Não Cai”, dos episódios “Casa de Bonecas”, “O Ciclone”, “Sinfonia Pastoral”, “Amor de Perdição”, “Nossos Filhos”, “O Homem Que Ri” e “Stella Dallas” do programa “Grande Teatro De Milus”, do programa “Revista Walita”, dos episódios “A Intrusa” e “O Terceiro Homem” na série “Programa Grande Teatro” e dos episódios “A Vida de Nosso Senhor Jesus Cristo”, “O Amor de Sua Vida” e “Romeu e Julieta” da série “Radioteatro” . Floriano Faissal foi um dos mais famosos radioator na “Rádio Nacional” e chegou a se tornar diretor do departamento de radioteatro da emissora. Floriano Faissal virou compositor de músicas e temas para programas na TV Rio. No cinema, Floriano Faissal fez apenas dois filmes, “Argila” (Barrocas) e “Inconfidência Mineira”. Em teatro, Floriano Faissal foi ator nas peças “São Paulo Follies” e “Noite Inesquecível”, no primeiro “Big Show Coisas do Arco da Velha”,  autor das peças “A Garota D`Além Mar”, “Ouro de Lei” e “Já Vi Tudo”, diretor das peças “Fogo no Pandeiro”, “O Tempo Passa e a Barba Cresce”, “Ladra”, “A Força do Perdão”, “Três em Lua de Mel”, “Sim, Quero” e “Mulher Zero Quilometro”, além de ter dirigido e produzido a peça “Quem Inventou a Mulata?”. Na TV, Floriano Faissal dirigiu os episódios “A Pérola”, “A Sereia Louca”, “Conflito”, “Do Mundo Nada Se Leva”, “Nossos Filhos”, “Nunca Me Deixarás”, “O Delator”, “Os Grandes Culpados”, “Sombrio Amanhecer”, “Só Nós Três”, “Trágica Perfídia” e “Divórcio” da série “Teatro Orniex” na TV Rio, onde Floriano Faissal dirigiu também a novela “Nuvem de Fogo”. Floriano Faissal participou como convidado do documentário “Os Astros” da TVE/TV Cultura e da edição “Alô, Alô, Brasil 60 Anos de Rádio” do programa “Globo Repórter” da TV Globo. Floriano Faissal terminou a carreira produzindo e dirigindo programas para o “Projeto Minerva” e o “Mobral” na Funtevê e depois na “Rádio MEC”. Floriano Faissal era casado e tinha uma filha, a atriz Denise Faissal. Floriano Faissal morreu vitimado por broncopneumonia.