Loading...
Aguarde. Estamos processando seu pedido...

TITO FLEURY (94 anos)

ID: h1988 Categoria: Jornalistas Date : Sunday 18th February 2024 9:00:00 pm Tipo : Image / Photo

No rating received yet. [[ ItemDetailsCtrl.itemRating.totalVotes ]] vote(s) - You have rated [[ ItemDetailsCtrl.itemRating.selfRating ]]

Resenha

Tito Lívio Fleury Martins

 

(São Paulo/SP, 01 de junho de 1918)                      

(São Paulo/SP, 04 de junho de 2012).

 

Tito Fleury foi um ator, radialista, redator, diretor, comentarista, jornalista, reporte, cantor, locutor, apresentador, escritor, autor, produtor e empresário  brasileiro com atuação em música, jornalismo impresso, rádio, cinema e TV. Descendente de paulistas, fluminenses, goianos e mato-grossenses, que por sua vez descendiam de portugueses, franceses e escoceses, Tito Fleury nasceu em uma família de classe média de São Paulo, filho de Ary Oliveira Martins, comerciante diretor de uma loja de artigos médicos e Cecília Couto de Magalhães Fleury. Tito se formou bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo, mas não se dedicou muito à profissão, tendo advogado apenas por um tempo no escritório que tinha com um tio. Mesmo assim, foi membro da “Caixa de Assistência” e do Tribunal de Ética e Disciplina” da OAB em São Paulo. Durante o percurso acadêmico, Tito Fleury se destacava de diversas formas: foi presidente da “Sociedade Universitária Pan-Americana de Cultura”, uma agremiação que congregava acadêmicos de todas as faculdades de São Paulo, membro do “Partido Acadêmico Conservador”, agremiação política dos alunos da “Faculdade de Direito”, candidato a vice-presidente do “Centro Acadêmico XI de Agosto”, membro da “Comissão Organizadora do Departamento de Estudos Brasileiros e Panamericanos”, membro da “Comissão de Propaganda” da Federação Universitária Paulista de Esportes - FUPE”, anunciador do “Campeonato Estadual de Atletismo” e anunciador da “II Olimpíada Universitária Brasileira”. Tito Fleury fez “CPOR”, passando boa parte de seu tempo no quartel. Mais tarde foi promovido a “2º Tenente de Cavalaria”. Apesar disso, foi mantido como oficial da reserva. Tito Fleury é considerado pioneiro do rádio no país, colaborou por décadas com o amigo Jânio Quadros. A carreira de Tito no rádio começou cedo e aos DEZESSEIS anos, já era responsável pelo programa “Canções Regionais” da “Rádio Cultura”. Em rádio, Tito Fleury esteve ainda no “Programa Regional” (apresentador) da “Rádio Record”, “A Voz de Anchieta” (locutor e comentarista esportivo) na “Rádio Excelsior”, na “Rádio Cruzeiro do Sul” (cantor) e também como apresentador dos programas “Sambas” e “Casino Encantado”, “Rádio Bandeirantes” (apresentador, redator, locutor e comentarista esportivo) e também no programa “Swing Time” (apresentador, locutor e redator), nos rádioteatro “As Colunas do Trono” (Clemente Pereira) na “Rádio América” (ex Cosmos), nos programas “Para Você Recordar” (apresentador), “Cancioneiros Famosos” (apresentador) e “Suplemento Musical” (apresentador) na “Rádio Tamoio”, na rádio novela de “A Mulher dos Meus Sonhos” de Paulo Gracindo na “Rádio Tupi”, no programa “Debates Sobre Cinema” (apresentador), no programa “A Família Pacheco” (diretor) de Marcos Rey, em “A Cidadela” (diretor) de Leonardo de Castro e no programa “Retratos do Brasil” (narrador) na “Rádio Excelsior”. Tito Fleury foi o idealizador e realizado do “I Festival de Música Brasileira” levado ao ar pelas rádios “Record” e “Panamericana”. Já famoso no rádio e considerado um galã, Tito Fleury foi convidado fazer cinema. No cinema, Tito Fleury fez “Terra e Espada(inacabado) e “A Moreninha” (inacabado), “Luz dos Meus Olhos” (co-produtor), “O Caçula do Barulho” (vilão), “A Carne”, o inacabado “Entre o Chão e as Estrelas” (direção de argumento), o documentário “O Grande Desconhecido” (narrador) e o documentário sobre Jânio Quadros “A História de um Homem” (roteirista). Em teatro, Tito Fleury esteve em “Auto da Barca do Inferno” (Fidalgo), “Os Irmãos das Almas” (Tibúrcio), “Que Fim de Semana” (Sandy), “Sétimo Céu”, “Terras do Sem Fim” (cancioneiro popular, Sinhô Badaró e promotor), “Não Sou Eu...” (Anthony Johnson), “Vestido de Noiva”, “A Mão do Macaco” (Sargento Morris), “Dois Destinos” (Bill), “Nick Bar... Alcóol, Brinquedos e Ambições” (McCarthy) e “Electra e os Fantasmas” (Capitão Adam Brant). Em TV, Tito Fleury fez os programas “Entrevistas” na TV Excelsior e “A Moda Dita a Beleza” e “Música em Vários Tons”, ambos na TV Globo. Como jornalista, Tito Fleury trabalhou como repórter na TV Globo, na TV Excelsior, na TV Paulista, na Folha da Manhã e emA Gazeta. Tito Fleury teve textos publicados em  jornais co mo "O Estado de S. Paulo", "Folha de S.Paulo" e "Diário Popular". Como redator e repórter internacional,  Tito Fleury viajou a TRINTA países onde entrevistou políticos, artistas e empresários.  Tito Fleury foi diretor-proprietário do “Jornal da Semana” (SP) e articulista do “Jornal de Debates” (RJ), integrou a comissão de sindicância do “Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo”, o conselho fiscal da Federação Nacional dos Jornalistas”, representou o “Sindicato dos Jornalistas de São Paulo” no “Congresso Sindical Mundial” em Leipzig, Alemanha Oriental, participou do “VII Congresso Nacional de Jornalistas”, realizado pela Associação Brasileira de Imprensa, foi segundo vice-presidente e segundo secretário da “Associação dos Cronistas Parlamentares de São Paulo” e membro da União Brasileira de Escritores. Fã de política (assunto sobre o qual costumava escrever), Tito Fleury foi filiado ao PTB. Sua última atividade profissional foi a de empresário do ramo da construção civil. Como diretor da “Fleury e Fleury SC Ltda”. A construtora realizou obras na capital paulista, principalmente no Itaim-Bibi, onde morava. A relação especial de Fleury com o bairro tinha motivo histórico: era descendente dos antigos donos de terra daquela região. Era descrito como um indivíduo alto, encorpado, bem-apessoado, simpático, boêmio, erudito, intelectual, sério e circunspecto, dono de uma bela voz e usava bigode. Tito Fleury era conservador na aparência, nas atitudes, no gosto pessoal e nas tendências políticas. Tito Fleury falava francês fluentemente. Nos últimos anos de sua vida, Tito Fleury se dedicou à escritura do livro “A Volta ao Mundo em 50 Anos”, que não chegou a terminar. Tito Fleury foi casado com Cacilda Becker com quem teve um filho,   Cuca Becker e estava viúvo do segundo casamento do qual também teve um filho.  Tito Fleury estava lúcido e morreu de causas naturais devido à senilidade. 

Tags
Loading...