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MANEZINHO ARAÚJO (82 anos)

ID: h1909 Categoria: Cantores/Músicos Date : Wednesday 15th November 2023 10:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Manuel Pereira de Araújo                               

 

(Campo do Santo Agostinho/PE, 27 de setembro de 1910 

(São Paulo/SP, 23 de maio de 1993).

 

Manezinho Araújo foi um cantor, compositor, radialista, letrista, musicista, ator, jornalista e pintor brasileiro com atuação em música, rádio, cinema, artes plásticas e TV. Manezinho Araújo era filho de José Brasilino de Araújo, um funcionário da Great Western of Brazil Railway e de Joventina Pereira de Araújo. Manezinho Araújo passou a infância no Recife, morando com os pais, onde, ainda jovem, conheceu o cantor de emboladas Minona Carneiro, de quem aprendeu a música da qual foi um dos grandes divulgadores e intérprete. No exército em 1930, Manezinho Araújo faz parte no Golpe Militar daquele ano, quando, junto a um batalhão, invade a Bahia e constatam que o governo local já havia se rendido e os militares tomado ao poder. Ainda assim recebe como recompensa a promoção a sargento e uma viagem ao Rio de Janeiro onde, após algum tempo, vê-se compelido a se apresentar em cabarés para não passar fome. Na então capital do país, Manezinho passa a se apresentar nas emissoras de rádio, vindo a ser contratado da Rádio Mayrink Veiga, onde cantava de segunda a sexta-feira, além de excursionar por vários estados do país, recebendo então o apelido de "Rei da Embolada". Manezinho Araújo também gravou jingles de produtos como "Lifebuoy" e "Óleo de Peroba". Casado com Alaíde, conhecida como Dona Lalá, com quem montou um restaurante chamado "O Cabeça Chata", onde Manezinho se apresentava aos fregueses, inclusive algumas personalidades nacionais e estrangeiras como Edith Piaf, Yul Brynner, Carmen Miranda ou Rachel de Queiroz.  Entre a década de 1930 e a de 1950, Manezinho gravou mais de CINQUENTA discos e QUATRO LPs, além de ter suas composições gravadas por vários cantores do país. Na capital paulista, Manezinho Araújo assinou contrato com a Rádio Record”. Além da música, Manezinho Araújo figurou, como ator, em muitos filmes, entre eles, “Tristezas Não Pagam Dívidas” (cantor) e em mais de VINTE cinejornais da Atlântida Cinematográfica. Manezinho Araújo também foi apresentador do programa “Escola de Sereias” da “Rádio Tupi”. O maior sucesso de Manezinho Araújo na música foi com a canção “Dezessete e Setecentos” composta por Luiz Gonzaga (que também a gravou) e Miguel Lima. Como jornalista, Manezinho Araújo colaborou em jornais radiofônicos e com uma coluna na Revista do Rádio. Manezinho Araújo decidiu encerrar a carreira musical e fez um show de despedida no Tijuca Tênis Clube”, mas, após dizer à esposa que era capaz de pintar melhor do que o quadro de um artista inglês que esta adquirira, e ela o desafio a fazê-lo, começou a pintar de modo totalmente empírico, inicialmente com guache e depois a óleo, num estilo classificado como "primitivo puro", realizando trabalhos que evocavam paisagens da infância à maturidade, retratando imagens do Nordeste como marinhas, palafitas, baianas. Manezinho Araújo acabou se consagrando no estilo ao se tornar um dos pintores mais conceituados no país. Manezinho Araújo realizou mais de TRINTA exposições, tendo duas de suas obras expostas no acervo da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Manezinho Araújo publicou um catálogo contendo serigrafias, que teve apresentação feita por Aldemir Martins. A causa da morte de Manezinho Araújo não foi divulgada.

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