FERNANDO BARBOSA LIMA (74 anos)

​​​​​​Fernando Horácio Pereira Barbosa Lima                                     

(Rio de Janeiro/RJ, 08 de novembro de 1933)                                    

(Rio de Janeiro/RJ, 05 de setembro de 2008).

Fernando Barbosa Lima era um jornalista, produtor e publicitário brasileiro com atuação em mídia impressa e TV. Fernando Barbosa Lima era filho do jornalista, advogado e político Alexandre José Barbosa Lima Sobrinho e de Maria José Barbosa Lima. Fernando Barbosa Lima teve uma carreira marcada pela vanguarda e inovação. Criou mais de CEM programas de TV. Fernando trabalhou na TV Rio,  na TV Record, na TV Tupi, na TV Continental e dirigiu a TV Excelsior, a TV Manchete e a TV Bandeirantes e presidiu por duas vezes a TVE Brasil, do Rio de Janeiro. Fernando Barbosa Lima exerceu o cargo de presidente do “Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Imprensa”. Entre os programas que criou e dirigiu se destacaram o “Jornal de Vanguarda”, “O Advogado do Diabo”, “Preto no Branco”, “Em Poucas Palavras”, “Encontro Com a Imprensa”, “O Grande Júri”, “Abertura”, “Sem Censura”, “Canal Livre”, “Conexão Internacional”, “Diálogo”, “Persona”, “Cara a Cara” com Marília Gabriela, “Programa de Domingo”, “Primeiro Time” com Ronaldo Rosas, entre tantos outros. Fernando Barbosa Lima começou a trabalhar aos DEZENOVE anos como desenhista da “Standard Propaganda”. Mais tarde entrou para o jornal “O Tempo”, de São Paulo. Aos VINTE E DOIS anos dirigiu seu primeiro programa de televisão, na TV Rio. Depois que a “Censura Federal” tornou impossível a continuação do “Jornal de Vanguarda”, Fernando Barbosa Lima, para manter sua linha opinativa e independente, deixou temporariamente a televisão para abrir uma agencia de propaganda chamada “Esquire”. Mas a própria agência passou a produzir, depois, um programa na TV Itacolomi (cujo formato antecipou o “Fantástico” da TV Globo), “A Noite é da Guanabara”, dirigido por Borjalo e exibido nas noites de domingo em Minas Gerais. Na sequência, Fernando Barbosa Lima voltou para a TV na Tupi com o corajoso “Abertura”, que em plena ditadura entrevistava políticos e ex-dissidentes, se aproveitando do processo de abertura política propagandeado pelo “Governo Militar”.  Roberto D'Ávila já trabalhara com ele na primeira edição do programa “Canal Livre”, que foi ao ar pela TV Bandeirantes, e continuou com uma parceria que se repetiria em programas semelhantes.  Fernando Barbosa Lima foi responsável por um grande sucesso de crítica da primeira fase da TV Manchete, que queria atingir um público das classes A e B, o documentário em série Xingu. Fernando Barbosa Lima lançou o livro “Nossas Câmeras São Seus Olhos”, sobre sua carreira. Fernando Barbosa Lima teve mais de CINQUENTA anos de carreira e criou mais de CEM programas para a televisão e gostava de citar uma frase criada por seu pai: “O Brasil é o Meu Patrão”. Fernando achava que a TV, levada a sério, era o grande caminho para um Brasil feliz. Fernando Barbosa Lima ocupava o cargo de presidente do conselho deliberativo da “Associação Brasileira de Imprensa - ABI”. Fernando Barbosa Lima  foi casado algumas vezes e era amigo de todas as ex-esposas. No final da vida, Fernando Barbosa Lima esteve casado com Rosane Braga, sua sócia na produtora “FBL Criação e Produção”. Fernando Barbosa Lima  era avô de Pedro, Maria Paula e Bernardo. Fernando Barbosa Lima estava internado fazia ONZE dias e morreu de falência múltipla dos órgãos.