Antônio Amândio Alves da Silva Filho
(Pelotas/RS, 25 de novembro de 1926)
(Rio de Janeiro/RJ, 03 de junho de 1993).
Amândio foi um publicitário, dublador, jornalista, escritor, diretor, humorista e ator brasileiro, com muito prestígio em sua época, no começo da televisão no Brasil. Amândio era comediante, embora também fizesse personagens sérios. Ele apareceu na TV Tupi de São Paulo. No começo, Amândio trabalhou com o “Grupo do TESP” de Júlio Gouveia e Tatiana Belinky. Amândio fez a peça "O Pequeno Lorde". A seguir, Amândio foi incorporado ao elenco fixo da TV Tupi, e começou a ser escalado em todos os teleteatros da emissora. Amândio foi escalado para o seriado de sucesso "Pequeno Mundo de Dom Camilo". No elenco de Júlio Gouveia fez "Pollyana Moça". Seu corpo magro, esbelto, seu rosto expressivo, o encaminhavam para vários papeis. Amândio entrou em "Marcelino, Pão e Vinho". Amândio fez também, o "TV Teatro", "A Moreninha". E aí entrou para o elenco definitivo de Geraldo Vietri, que estava à frente do "TV Comédia", grande teatro humorístico, que ia ao ar quinzenalmente, aos domingos, num revezamento com o famoso "TV de Vanguarda". Amândio entrou em muitos episódios destes programas. Amândio fez vinte "TVs Comédia", entre as quais "Chica Boa", " Joaninha Buscapé", "Cala a Boca, Etelvina", " Era Uma Vez Um Vagabundo" e inúmeros outros. Além dessa sequência enorme de trabalhos, Amândio fez o "Vigilante Rodoviário", feito em película, mas que foi sucesso na TV Tupi e depois foi para outras várias emissoras. Amândio fez vários filmes, entre os quais "Imitando o Sol", "O Homem que Comprou O Mundo", "Simão, o Boêmio", "Confissões do Frei Abóbora", "As Moças Daquela Hora", "Como Nos Livrar do Saco" e "Divórcio à Brasileira". Amândio fez parte de humorísticos como "A Praça é Nossa”, "As Aventuras de Berlock Kolmes", "Riso Sinal Aberto". No teatro, Amândio fez "Mulheres”. Amândio era casado com a artista plástica Marizalva “Zalva” Bezerra de Lima e deixou uma filha chamada Luciana. Amândio morreu de câncer.