Everton Albuquerque de Oliveira                                         

(Rio de Janeiro/RJ, 11 de janeiro de 1936)                           

(São Paulo/SP, 10 de outubro de 1995).

Ricardo Bandeira foi um ator, bailarino, dançarino, mímico, autor, poeta, figurinista, diretor, roteirista, cineasta, produtor e musicista brasileiro com atuação em teatro, cinema e TV. Ricardo Bandeira é considerado um dos maiores mímicos do Brasil. Ricardo Bandeira foi fundador da "Companhia Mímica das Américas" e atuou também atuou como violinista. Ricardo Bandeira estreou em teatro no espetáculo “O Príncipe e o Lenhador” e depois fez os espetáculos “O Avarento”, “Escola de Maridos”, “O Demônio Familiar”, “Deus lhe Pague”, “A Mulher é de Morte”, “Princesinha Torrão de Açucar”, “A Compadecida”, “O Negrinho Cantador” (Negrinho Cantador, direção e produção), “Saci-Pererê” (inédita - autoria), “U.S.A e Abusa” (Atuação, direção e produção) no Brasil, Argentina e Uruguai,  “As Aventuras de Bonifácio” (autoria, atuação, direção, roteiro e produção) e também do “Festival da Juventude de Helsinki” (Bonifácio, autoria, direção e produção) no Brasil, Finlândia, Rússia e Estados Unidos, “As Tralhadas de Carlitos” (atuação, direção, roteiro e produção), “Brasil, Capital Mulher” (atuação, direção e produção) no Brasil, Argentina e Uruguai, “Escândalos de 58” (atuação, direção e produção) no Brasil, Argentina e Uruguai, “A Seca” (mímico, atuação, direção e produção), “É Melhor Rir” (atuação, direção, roteiro e produção), “Um Americano em Moscou” (atuação, direção, produção e produção) no Brasil e no México, “O Brasil de Abril e Abril” (atuação, direção, roteiro e produção), “Brasil em Três Atos” (atuação, direção, roteiro e produção), “Hamlet” (direção, adaptação, roteiro e produção) no Brasil, nos Estados Unidos e no “Festival Internacional de Teatro” na Bulgária, “O Acrobata Pede Desculpas Mas Não Cai” (atuação, adaptação, roteiro, direção e produção, “História da Incivilização” (atuação, direção, roteiro, autoria e produção), “Que Fazer com Minha Juventude” (atuação, direção, autoria, roteiro e produção), “Eu, Maiakovski” (Maiakovski, direção, autoria, roteiro e produção), “Eu, Beethoven” (Beethoven, direção, autoria, roteiro e produção), “Coração de Vidro” (atuação, direção, adaptação, roteiro e produção), “Ricardo III” (Ricardo III, adaptação, roteiro, direção e produção),  “O Jovem Karl Marx” (Karl Marx, mímico, direção, roteiro e produção), “Todo Mundo Nu” (atuação, autoria, direção e produção), “Bonifácio Patrulheiro Patrulhado: Oh,  Mundo” (Bonifácio, autoria, direção e produção), “Dez Anos” (atuação, autoria, direção e produção) e “Carlitos no Circo” (Carlitos, autoria, direção e produção). Na televisão, Ricardo Bandeira estreou no “Grande Teatro das Segundas-Feiras” na TV Tupi, ode fez os episódios “Deus lhe Pague” e “O Demônio Familiar”, “Tic-Tac: O Amigão” (apresentador, atuação, direção e produção) na TV Record e “Marido Magro, Mulher Chata” na TV Paulista/TV Rio. No cinema, Ricardo Bandeira estreou em “Família Lero-Lero” (Janjão), mas esteve também em “Carnaval em Lá Maior” (assistente de direção), no inacabado “Senhora” (atuação e assistência de direção), “A Pensão da Dona Estela”, nos inéditos “Jovens Sem Rumo” e “Os Filhos do Século” e “O Menino do Arco-Íris” (direção, roteiro e produção). Ricardo Bandeira foi casado com Ilda de Jesus Monteiro Albuquerque com quem teve dois filhos, André (falecido) e Eliza (falecida) e estava casado com Vania Marli Froemming com quem teve dois filhos, Ricardo e Larissa. Ricardo Bandeira teve mais um relacionamento e teve uma filha, Bruna. Ricardo Bandeira morreu vitimado por um câncer na garganta.