Albino Coelho Pinheiro                                              

(Rio de Janeiro/RJ, 23 de setembro de 1933)                                           

(Rio de Janeiro/RJ, 24 de junho de 1999).

Albino Pinheiro foi um jornalista, crítico, produtor, diretor musical, agitador cultural e pesquisador musical brasileiro com atuação em música, jornal, teatro e TV. Fundador da “Banda de Ipanema”, um dos personagens ilustres do Rio de Janeiro. Albino tinha grande interesse no movimento cultural carioca. Reconhecido como "prefeito espiritual" do Rio de Janeiro, Albino Pinheiro foi produtor, diretor musical, crítico, jornalista e pesquisador da cena cultural brasileira. Advogado de formação, atuou como procurador do Estado do Rio de Janeiro no início de sua carreira profissional. Grande agitador cultural, foi convidado pelo então prefeito Moreira Franco a assumir a “Fundação de Atividades Culturais” de Niterói. Albino Pinheiro  fazia parte da classe boêmia da cidade. Também coordenava o "Projeto Seis e Meia", criado por ele, no teatro João Caetano, onde promovia concertos musicais a preços populares. O "Projeto Seis e Meia” marcou época no Rio de Janeiro formando artistas hoje consagrados na MPB. Como jornalista, escreveu para diversos jornais e revistas e foi responsável pelo programa, "Só Para Lembrar", exibido pela TV Educativa, onde focalizava os grandes compositores, instrumentistas e cantores populares. Albino Pinheiro  foi jurado de festivais de MPB em todo o país, além de ter sido comentarista dos desfiles das escolas de samba na televisão. Ziraldo uma vez afirmou que cinquenta por cento da cultura popular do Rio de Janeiro era resultado do trabalho dele. Albino Pinheiro era movido por quatro paixões: cerveja, carnaval (sua escola de coração era a “Portela”) , futebol (torcedor do “Fluminense”) e sua única filha Paula Pinheiro. Para ele, o Rio de Janeiro sintetizava tudo isso. Albino Pinheiro morreu vitimado por um infarto provocado por câncer em estado avançado.