Benedito Francisco José da Penha Nunes da Silva              

(Rio de Janeiro/RJ, 16 de janeiro de 1920)               

(Rio de Janeiro/RJ, 07 de junho de 1997).

Bené Nunes foi um ator, compositor, diretor, produtor e pianista brasileiro com atuação em música, rádio, teatro, cinema e TV. Bené Nunes atuou também como delegado fiscal do Governo Federal. Bené Nunes trabalhou em bailes, em shows e deixou vários discos gravados. Bené Nunes tinha grande musicalidade e aos quatro anos aprendeu a tocar piano. Teve aulas por seis meses apenas, depois do que, enveredou por conta própria, na arte de tocar, sendo um verdadeiro autodidata. Com sete anos, Bené Nunes se apresentou pela primeira vez no programa de rádio “Hora Infantil”, da “Rádio Cajuti”. Para espanto de todos, tocou “Pé de Anjo” de Sinhô. Ganhou, em troca, um contrato de seis meses na emissora. Aos catore anos já tocava em gafieiras, em salões. Bené Nunes entrou no conjunto “Milionários do Rítmo” do maestro Djalma Ferreira, que tocava no famoso “Hotel Quitandinha”. Bené Nunes fez o filmes “A Mãe” (foi o pianista- galã do filme),  “Carnaval no Fogo” (quando sua polca homônima ao filme foi cantada e gravada depois por Adelaide Chiozzo, importante cantora e acordeonista da época), “É Fogo na Roupa” (Luiz Mário),“Malandros em Quarta Dimensão” e “Guerra no Samba” . No teatro, Bené Nunes foi autor, diretor, ator, músico e produtor, nos EUA, do musical “Show de Baianas”. Na TV, Bené Nunes fez o episódio “Sonhou, Tá Sonhado” da série “Ciranda, Cirandinha” na TV Globo. Bené Nunes foi homenageado por João do Vale, com a música “Coroné Antônio Bento”, regravada anos mais tarde pela cantora Cássia Eller. Com o passar do tempo, Bené Nunes passou a fazer shows só esporadicamente. Sua última apresentação foi em 1984, na sala “Cecília Meireles”. Bené Nunes foi casado com a cantora Dulce, sua companheira na divulgação e incentivo à bossa-nova. Não há informações sobre os motivos da morte de Bené Nunes.