Adolfo Celi
(Messina/Sicilia/ITÁLIA, 27 de julho de 1922
(Siena/Toscana/ITÁLIA, 19 de fevereiro de 1986).
Adolfo Celi foi um ator, produtor, roteirista e diretor de cinema italiano com atuação também em teatro e TV. Adolfo Celi teve grande importância no teatro e no cinema brasileiros. Celi foi o primeiro diretor artístico do “Teatro Brasileiro de Comédia - TBC”, quando recém-chegado da Itália. Veio convidado por Franco Zampari, criador do “TBC” e da “Companhia Cinematográfica Vera Cruz”. Na “Vera Cruz” filmou “Caiçara” e “Tico-Tico no Fubá”, dois sucessos de bilheteria e de crítica. Adolfo Celi namorou a atriz Cacilda Becker e foi casado com a atriz Tônia Carrero. Com Tônia e Paulo Autran fundou a "Companhia de Teatro Tônia-Celi-Autran". Após se separar de Tônia e encerrar a sociedade com ela e Paulo Autran, Celi retornou à Itália e reiniciou sua carreira de ator. Obteve fama mundial como vilão em “007 Contra a Chantagem Atômica”. Na Itália, Adolfo Celi se casou novamente, dessa vez com a atriz Veronica Lazar com quem teve dois filhos, Leonardo (diretor de cinema) e Alessandra (atriz). Adolfo Celi participou do grande sucesso “Meus Caros Amigos”, com outros grandes atores europeus, como Ugo Tognazzi e Philippe Noiret. Também participou da continuação deste filme e de uma nova sequência, ambas anos depois. Adolfo Celi retornou ao Brasil para dirigir o amigo e ex-sócio Paulo Autran em uma comédia de sucesso “Pato Com Laranja”, que inaugurou o “Teatro Villa-Lobos”, no Rio de Janeiro. Em São Paulo a peça fez uma longa temporada com Paulo Autran, Eva Wilma e Karin Rodrigues no elenco. Adolfo Celi aparece na série "Sandokan" que obteve grande sucesso. Adolfo Celi dirigiu outras peças de sucesso como “Antígona” e “Seis Personagens à Procura de Um Autor” das quais também foi produtor, entre outras. Para a TV, Adolfo Celi dirigiu na TV Rio o episódio “Eu me Chamo Maria” da série “Teleteatro” e os episódios “Pânico” e “Vestido de Baile” para a série “TV Mistério”. Adolfo Celi morreu vitimado por uma crise cardíaca, durante a apresentação de uma peça. Foi homenageado no documentário “Adolfo Celi, un Uomo Per Due Culture”, dirigido pelo filho Leonardo Celi.