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PÉRICLES LEAL (69 anos)

ID: h1387 Categoria: Autores Date : Monday 15th March 2021 9:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Péricles Leal                               

 

(Alagoa Grande/PB, 17 de maio de 1930)                       

(Rio de Janeiro/RJ, 21 de maio de 1999).

 

Péricles Leal foi um ator, produtor, diretor, autor, roteirista, redator, dramaturgo e escritor brasileiro com atuação em rádio, teatro, cinema e TV. Péricles Leal era filho de Simeão Leal, jurista, ficcionista, que dedicou toda a sua vida ás letras. Desde cedo, Péricles Leal teve contato com a leitura, desenvolvendo a intelectualidade, que se tornou marca de seus trabalhos. Péricles começou em rádio, antes de ir para a televisão. A televisão já existia, quando ele ganhou de Assis Chateaubriand uma bolsa para ir aos Estados Unidos estudar o novo veículo de comunicação. Estudou também rádio e trouxe o modelo de rádio musical, intercalado com comerciais. É esse o estilo mais usado até hoje nas emissoras FM. Péricles Leal foi autor de uma novela para a TV Tupi, quando elas ainda não eram diárias. Péricles Leal já foi criativo, pois colocou um ambiente rural, em cenários montados dentro de estúdios. A novela tinha o nome de “Sangue na Terra” e passava-se na Serra da Borborema, onde se contava a história de (Antônio Silvino), jagunço que se torna cangaceiro de Virgolino Ferreira, o (Lampião). Foi Péricles Leal que criou o primeiro herói juvenil brasileiro, o (Falcão Negro), grande sucesso em São Paulo e no Rio de Janeiro. Em São Paulo o herói era representado por José Parisi e no Rio por Gilberto Martinho. Ao lado de Túlio de Lemos, Péricles levou seu herói para o mundo dos quadrinhos. Assim como o (Capitão 7) da TV Record, o (Falcão Negro) saiu da televisão e foi para o universo do HQ. Ainda na TV Tupi, Péricles foi autor do “TV de Aventura”. Foi quando Chateaubriand o chamou para dirigir a TV Ceará, em Fortaleza. Ali Péricles Leal fez parte do “CPTE - Curso de Preparação de Equipes de Televisão”, dado às novas “Emissoras Associadas” de Televisão. Mas Péricles Leal acabou por assumir a direção artística da TV Ceará. Os ensinamentos de Péricles deram á emissora a certeza do profissionalismo, pois ele já estava com dez anos de trabalhos em teatro, cinema, rádio e artes em geral. Para Péricles Leal, televisão era um veículo, uma manifestação artística, com identidade própria. Na TV Ceará foi ele que descobriu o talento genuíno de Renato Aragão, que logo veio para São Paulo, e se lançou nacionalmente, através da TV Excelsior, tendo se transferido logo a seguir para a TV Record. Péricles Leal foi para a Rede Globo de Televisão, sendo que anos mais tarde voltou a trabalhar junto com Renato Aragão, já como (Didi). Na dramaturgia da TV Globo, Renato Aragão escreveu “Memórias de Amor” que teve a direção de Gracindo Jr. e Herval Rossano. A história era baseada no romance “O Ateneu”, de Raul Pompéia. Péricles Leal escreveu “Os Homens Querem Paz”, para o programa “Caso Especial”. Em quase cinco décadas de carreira, Péricles Leal produziu, dirigiu, atuou, escreveu, adaptou, redigiu e dirigiu ainda, muitas vezes acumulando funções, na TV, o “TV de Vanguarda”, os episódios “Antes do Grande Momento” e “O Progresso” da série “Grande Teatro das Segundas-Feiras”, “Na Solidão da Noite”, “O Destino Desce o Elevador”, “O Homem Sem Passado”, “Sangue na Terra”,  “Caminhos Sem Fim”, “Legionário Invencível”, os episódios “A Longa Viagem de Volta”, “Ajoelhai Ante o Sol Nascente”, “O Cavalo de Balanço Vencedor” e “Os Homens Querem Paz” da série “O Contador de Histórias”, “Posto Avançado”, o episódio “O Motorista” da série “Teatro do Rio”, o episódio “Sangue na Terra” da série “TV de Vanguarda”, “Aimberê, o Pequeno Guerreiro”, “Coração Inquieto”, O Volante Fantasma”, os episódios “Perseu” e “Teseu” da série “TV de Aventuras”, “O Riso é o Limite”, “Morte no Mar”, “Sangue na Terra”, o episódio “A Fúria dos Justos” da série “Teleteatro” na TV Ceará, “A Cabana do Pai Tomás”, “As Asas São Para Voar”, “Tempo de Viver” e o episódio “O Arrocho” da série “Carga Pesada”. Péricles Leal escreveu as peças “A Sombra do Mar”, “Antes do Grande Momento” e “O Regresso” para o festival de teatro “Histórias de Beira Mar” e a peça “O Vale do Electra”. Péricles Leal foi roteirista dos filmes “Fim de Festa” e “A Morte Transparente”, argumentista do filme “Cainguangue e a Portaria do Diabo” e autor do filme “Entre o Amor e o Cangaço”. Péricles Leal foi casado com a cantora lírica Teresinha Vieira com quem teve três filhas, a produtora Esther Vieira Leal, Maria Tereza (já falecida) e Adriana Leal e era casado com a atriz Tatiana Leal. As causas que levaram à morte o autor Péricles Leal são desconhecidas.

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