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BÁRBARA HELIODORA (92 anos)

ID: m1359 Categoria: Jornalistas Date : Sunday 7th March 2021 9:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Heliodora Carneiro de Mendonça                      

 

(Rio de Janeiro/RJ, 29 de agosto de 1923)         

(Rio de Janeiro/RJ, 10 de abril de 2015).

 

Bárbara Heliodora foi uma autora, crítica teatral, escritora, tradutora, roteirista, diretora, produtora, atriz, ensaísta, cenógrafa, figurinista e professora de interpretação brasileira, com atuação em teatro, cinema e TV. Heliodora era a filha mais nova do intelectual Marcos Carneiro de Mendonça e da poetisa Anna Amélia Queiroz Carneiro de Mendonça. Heliodora foi uma das maiores críticas do teatro brasileiro, além de reconhecidamente uma autoridade na obra de William Shakespeare. Heliodora inicia a carreira, aos trinta e cinco anos, como crítica teatral da “Tribuna da Imprensa”. Durante sete anos, assinou a coluna especializada do Jornal do Brasil”, logo adquirindo respeito graças à seriedade, ao rigor e à erudição dos seus artigos. Barbara Heliodora foi uma das líderes na modernização da crítica teatral no Rio de Janeiro, através do “Círculo Independente de Críticos Teatrais”.  Por quase quatro anos, Heliodora se afastou da crítica para atuar na direção do “Serviço Nacional de Teatro - SNT”. Mais tarde se voltou unicamente ao ensino, atuando como professora de história de teatro no Conservatório Nacional de Teatro e, posteriormente, como professora titular da mesma disciplina no “Centro de Letras e Artes” daUni-Rio”, cargo que desempenhou até a sua aposentadoria. Mais tarde, Bárbara ministrou cursos de pós-graduação na Universidade de São Paulo - USP”, onde defendeu tese de doutorado intitulada "A Expressão Dramática do Homem Político em Shakespeare", posteriormente transformada em livro. Bárbara publicou “Algumas Reflexões Sobre o Teatro Brasileiro”. Bárbara Heliodora voltou a exercer a crítica jornalística na revista “Visão”, passando depois a jornais como O Globo”, onde se estabeleceu e voltou a lecionar no curso de mestrado em teatro da “Uni-Rio”. Bárbara Heliodora escreveu para o Estado de S. Paulo”. Uma de suas obras mais conhecidas é Falando de Shakespeare, a Expressão Dramática do Homem Político em Shakespeare e Martins Pena: Uma Introdução”. Bárbara Heliodora é considerada uma "polemista inveterada". Por muitos anos, Bárbara foi professora emérita e titular aposentada da Universidade Federal do Rio de Janeiro”. Durante a carreira, Bárbara Heliodora foi condecorada com várias honrarias, entre as quais a Ordre des Arts et des Lettres” do “Ministério da Cultura” da França e, no Brasil, a medalha “João Ribeiro” pela da “Academia Brasileira de Letras”. Bárbara Heliodora publicou “A História do Teatro no Rio de Janeiro e Caminhos do Teatro Ocidental”, lançou “Shakespeare: O Que As Peças Contam - Tudo o Que Você Precisa Saber Para Descobrir e Amar a Obra do Maior Dramaturgo de Todos os Tempos”. Bárbara Heliodora trabalhou no teatro como atriz, autora, tradutora, adaptadora, diretora, figurinista, cenógrafa e produtora. Como atriz, no início da carreira, Bárbara Heliodora esteve nas peças “Festa Shakespiriana”, “O Embarque de Noé”, “A Bruxinha Que Era Boa” e “A Luz de Uma Fogueira”, além disso, Bárbara fez roteiro e produção do programa “O Teatro e o Ocidente” na  TV Cultura  e, no cinema, deu depoimentos aos documentários “O Tablado e Maria Clara Machado” e “Simonal: Ninguém Sabe o Duro Que Dei”. Aos noventa anos, Bárbara Heliodora decidiu sair de cena, embora já estivesse aposentada. Deixou o cargo de crítica de teatro no jornal “O Globo” para o crítico Macksen Luiz. Bárbara Heliodora foi casada com o piloto João Scott Bueno com quem teve duas filhas, a atriz Patrícia Bueno e Priscilla e com o pintor norte-americano George Kenneth Potter com quem teve uma filha, Helen Márcia Bárbara Heliodora teve um terceiro casamento com um cientista. Bárbara Heliodora foi internada e teve morte natural por senilidade.

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