Adelaide Chiozzo Mattos
(São Paulo/SP, 08 de maio de 1931)
(Rio de Janeiro/RJ, 04 de março de 2020).
Adelaide Chiozzo foi uma atriz e cantora brasileira nascida no bairro paulistano do Brás. Adelaide aprendeu sozinha a tocar o acordeom. Adelaide Chiozzo foi estrela da “Atlântida Cinematográfica”, atuando em filmes, inclusive em musicais, com Oscarito e Grande Otelo e renomada estrela da “Rádio Nacional”, onde atuou participando por quase três décadas, dentre outros, dos programas "Alma do Sertão" e "Gente Que Brilha". Em seus mais de vinte discos gravados, Adelaide é dona de sucessos como "Beijinho Doce", "Sabiá na Gaiola", "Pedalando" e "Recruta Biruta". Adelaide recebeu vários prêmios e troféus, entre os quais, o título de "A Namoradinha do Brasil" (a primeira do País) e participou também como atriz nas novelas “Feijão Maravilha”, “Cambalacho” e “Deus Nos Acuda” da TV Globo. No cinema, Adelaide Chiozzo fez os filmes “Segura Essa Mulher”, “Esse Mundo é um Pandeiro”, “É Com Esse Que Eu Vou”, “E o Mundo se Diverte”, “Carnaval no Fogo”, “Aviso aos Navegantes”, “Aí Vem o Barão”, “Barnabé, Tu És Meu”, “É Fogo na Roupa”, “O Petróleo é Nosso“, “Malandros em Quarta Dimensão”, “Sai de Baixo“, “Genival é de Morte”, “Guerra ao Samba”, “Garotas e Samba” e “Assim Era a Atlântida”. Adelaide, com seu famoso acordeão, se apresentou por quase todas as cidades brasileiras, juntamente com o esposo Carlos Matos no espetáculo "Cada um Tem o Acordeon Que Merece" aclamado como o melhor espetáculo daquele ano. Adelaide foi agraciada pela “Assembleia Legislativa” do Ceará, com o título honorário de "cidadã cearense". Adelaide namorou com o ator Avallone Filho e com um violonista. Adelaide teve uma filha, Cristina Maria. Adelaide Chiozzo sofreu uma queda em casa e morreu de pneumonia, consequência de complicações da queda sofrida.