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SÉRGIO JOCKYMAN (80 anos)

ID: h1238 Categoria: Autores Date : Wednesday 20th January 2021 10:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Sérgio Jockyman                          

 

(Palmeiras das Missões/RS, 20 de abril de 1930)

(Campinas/SP, 16 de fevereiro de 2011).

 

Sérgio Jockyman foi um jornalista, romancista, poeta e dramaturgo brasileiro. Seu pai, um engenheiro agrônomo e farmacêutico e sua mãe, professora primária, tiveram uma forte influência para que nele despertasse o gosto pela literatura. Jornalista desde os dezessete anos, Sérgio Jockyman trabalhou como comentarista nos jornais “Diário de Notícias” de Porto Alegre, na “Companhia Jornalística Caldas Júnior”, nos jornais “Correio do Povo” e “Folha da Tarde” e na “Rádio Guaíba” AM. Seu talento foi reconhecido por ocasião da morte do então presidente Getúlio Vargas, com a publicação de um artigo intitulado "Há um Homem Pelas Ruas", no jornal “Diário de Notícias”. Sérgio Jockyman foi diretor geral da “Rádio Farroupilha”, diretor, apresentador e produtor da antiga TV Piratini, comentarista na TV Difusora e na TV Gaúcha. Sérgio Jockyman tinha um quadro diário no programa “Portovisão”, da TV Difusora, até quando se transferiu para o horário noturno, fazendo o comentário final no programa “Guaíba ao Vivo”. Retornando ao jornalismo, após o trabalho como autor de novelas e seriados de televisão, fundou e editou o “Jornal RS”, em Porto Alegre. No veículo, o destaque foi a cobertura do assassinato do jornalista e deputado estadual gaúcho José Antônio Daudt. Em geral, as matérias apresentavam hipóteses diferentes das aceitas pela polícia e “Ministério Público” para o caso. O trabalho rendeu-lhe cartas ameaçadoras. Algumas delas, Jockyman chegou a publicar no próprio jornal. Quando a TV Guaíba foi à falência, Sérgio Jockyman tomou as rédeas da emissora temporariamente, antes da chegada do novo dono, o empresário da soja Renato Bastos Ribeiro. Nos meses em que Jockyman dirigiu a emissora, colocou no ar muitas atrações locais, como o programa da hora do almoço “Aqui e Agora”, apresentado pela primeira e única nissei na televisão do Rio Grande do Sul. O “Aqui e Agora” tinha como cenário uma parede de fundo branca, com um logo de duas letras A em vermelho e laranja. Era composto de vários quadros de comentários e notícias, esporte, entrevistas. Logo depois, ia ao ar o programa jovem “Clap Clap”, apresentado por Gaio Fontela e Vanessa Barum. O programa “Magda Beatriz Entrevista” era produzido por Claudinho Pereira ia ao ar no início da tarde. Jockyman ainda criou e dirigiu o “A Hora e A Vez do Rio Grande” de entrevistas, com José Fontela. Jockyman também atuou na “Rádio Pampa”. Sérgio Jockyman continuou exercendo sua profissão na mídia impressa, com a inserção de colunas diárias nos jornais do “Grupo Editorial Sinos”. Como autor de TV começou escrevendo “Confissões de Penélope”, uma sitcom diária, de curta duração no ar, estrelada por Eva Wilma, que fez muito sucesso na Tupi. Seguiram as novelas “Nenhum Homem É Deus”, “A Gordinha”, “Na Idade do Lobo”, “O Conde Zebra”, “O Machão”, “O Sheik de Ipanema”, “Vila do Arco” e “Roda de Fogo”, que deixou de escrever, sendo substituído por Walther Negrão. Sérgio Jockyman foi para a TV Bandeirantes e criou as novelas “Dulcinéia Vai à Guerra. Sérgio Jockyman escreveu também a sitcom “Casal 80”, onde o marido cuidava da casa e a mulher trabalhava fora. Para o teatro, Sérgio Jockyman escreveu “Caim”, “Tutu Marambá”, “Boa Tarde, Excelência”, “Marido, Matriz e Filial”, “Lá”, “Treze”, “Malcriação do Mundo”, Spiros Stragos”, entre outras. Sérgio Jockyman lançou livros de poesia, conto e romance: “Poemas em Negro”, “Vila Velha - Volume I”, “Vila Velha - Volume II”, “Clô, Dias & Noites” e “Sortilégio”. Um dos seus poemas mais famosos, "Votos", publicado no jornal “Folha da Tarde” e ganhou grande repercussão com o advento da internet e das redes sociais, nos últimos anos, tendo sido erroneamente atribuído ao escritor francês Victor Hugo, onde também é comum a substituição do nome original por "Desejos"Sérgio Jockyman foi candidato derrotado à prefeitura de Porto Alegre pelo “Partido Liberal”. Nos últimos meses morava na casa da filha em Campinas. Sérgio Jockyman morreu de insuficiência renal crônica.

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