Sérgio Baklanoff                               

(São Paulo/SP, fevereiro de 1935)                       

(São Paulo/SP, 12 de agosto de 1999).

Sérgio Baklanos foi um jornalista esportivo brasileiro com atuação em jornalismo impresso, rádio e TV. Descendente de russos, Sérgio Baklanos tinha grande conhecimento de futebol internacional. Baklanos começou como repórter da TV Tupi, quando trabalhava no programa “Redação Esportes”. Baklanos trabalhou no “Jornal da Tarde” e mais tarde na “Gazeta Esportiva”. Sérgio Baklanos passou também pelo “Programa Raul Gil” na “Rádio Capital”. No “JT”, ao lado de Roberto Avallone e Vital Battaglia, participou da cobertura que era considerada "o melhor exemplo de cobertura esportiva" nessa época, de acordo com o jornalista Paulo Vinicius Coelho. Sérgio Baklanos publicou reportagem sobre uma suposta escuta telefônica dos jogadores do São Paulo que moravam no centro de treinamentos do time, que teria sido feita pelo técnico Telê Santana. A matéria causou alvoroço no clube, o técnico foi obrigado a reunir os jogadores para desmenti-la. Telê também acusava Baklanos de ter dado início à popularização da alcunha de "pé-frio", pelas derrotas com a seleção brasileira. Sérgio Baklanos foi ganhador de dois “Prêmios Esso” de jornalismo pelo “Jornal da Tarde” na categoria "Informação Esportiva por Equipe", por ocasião da cobertura das “Copas do Mundo” da Argentina e do México (na segunda edição) e de três troféus “Ford-Aceesp” (“Associação de Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo”) como melhor repórter do Estado. Sérgio Baklanos viveu momentos inesquecíveis na TV Tupi. Um deles, durante a transmissão de uma luta exibição de boxe em São Paulo do fenomenal Cassius Clay, que anos depois viria a se converter ao Islã e trocaria o nome para Muhammad Ali. Baklanos, sem saber falar quase nada de inglês, entrevistou o pugilista com brilhantismo. Na sequência, foi carregado por Clay no tablado diante dos olhares incrédulos do público. Sérgio Baklanos é o patrono do “Torneio Sérgio Baklanos”, da “Federação Paulista de Boliche”. Ao morrer, de infarto agudo do miocárdio, Sérgio Baklanos deixou duas filhas.