Zélia Bittencourt Ribeiro             

(Rio de Janeiro/RJ, 15 de novembro de 1924)     

(Rio de Janeiro/RJ, 29 de outubro de 2007).

Zélia Hoffman foi uma atriz, apresentadora, garota-propaganda, modelo, vedete do teatro de rebolado e cantora brasileira com atuação em teatro e TV. Zélia Hoffman iniciou a carreira artística na televisão, tendo trabalhado na TV Tupi, na TV Excelsior e na TV Globo, apresentando programas como “A Grande Parada” e atuando em humorísticos com Chico Anysio. Casada com o empresário e ex-jogador de futebol Sylvio Hoffmnan, Zélia ganhou não só o sobrenome, mas o posto de relações públicas do “Restaurante La Fiorentina”, no Leme, no Rio de Janeiro, point dos artistas e, segundo a imprensa da época, se tornou musa da cidade por sua presença sedutora e envolvente que atraía a classe artística. Zélia Hoffman foi também uma das “Certinhas do Lalau”. Como figura bem relacionada na Alta Sociedade (ela foi amiga da milionária Dana de Teffé, desaparecida em um dos mais notórios casos criminais brasileiros), Zélia desfilou fantasias de luxo no concurso do “Teatro Municipal” ao lado de Clóvis Bornay, Wilza Carla, Evandro de Castro Lima, Mauro Rosas e Marlene Paiva. Zélia Hoffman tirou o primeiro lugar com a fantasia “Bela Otero” e saiu na capa da revista “Manchete”. Presença constante no cinema, sobretudo na época das pornochanchadas, Zélia Hoffman  fez os filmes “No Mundo da Lua”, “Pintando o Sete”, “As Sete Evas”, “Sangue na Madrugada”, “Salário Mínimo”, “Se Meu Dólar Falasse”, “Soninha Toda Pura”, “A Virgem e o Machão”, “Nós, os Canalhas” e “O Verão de Ipanema”. Na TV, Zélia Hoffman fez ainda o episódio “O Jardim Suspenso da Babilônia” da série “Ciranda, Cirandinha” na TV Globo e o humorístico “Quando Gira o Mundo” na TV Excelsior. Zélia Hoffman se retirou da vida artística.  Zélia Hoffman morreu de falência múltipla dos órgãos em decorrência do Mal de Alzheimer no “Retiro dos Artistas”.