Roberto Francisco Avallone
(São Paulo/SP, 22 de fevereiro de 1947)
(São Paulo/SP, 25 de fevereiro de 2019).
Roberto Avallone foi um jornalista esportivo brasileiro. Filho de Waldemar André Avallone e Palmira Olivia Caló, Roberto Avallone frequentou o curso de “Assistência Social” na “PUC” São Paulo sem concluí-lo. Avallone começou a carreira no jornal “Mundo Esportivo” quando tinha dezenove anos. No mesmo ano, foi para o jornal “Última Hora” dirigido, na época por Álvaro Paes Leme. Depois foi para o “Jornal da Tarde” onde permaneceu durante vinte e três anos, doze deles como chefe de reportagem da seção de esportes. Avallone obteve dois “Prêmios Esso” como chefe da equipe do “JT” que fez a cobertura das “Copas do Mundo” na Argentina e oito anos depois, no México. Roberto Avallone se tornou diretor de esportes da TV Gazeta de São Paulo e passou a apresentar o programa “Mesa Redonda - Futebol Debate”, sempre com muita irreverência. Com matérias investigativas, reportagens, entrevistas e polêmicas, muitas vezes o programa foi líder de audiência, o que começou a chamar a atenção de outras emissoras para esse tipo de atração em suas grades. Roberto Avallone cobriu outras quatro “Copas do Mundo”. Roberto Avallone se desligou da emissora quando se mudou para a RedeTV!, onde fez o ”RedeTV! Esporte” e o ”Bola na Rede” até ser contratado pela TV Bandeirantes, onde apresentou os programas “Esporte Total” e “Esporte Interativo” além de participar do “Jornal da Band”. Avallone trabalhou nas rádios “Eldorado”, “Jovem Pan”, “Globo”, “Bandeirantes”, “Capital”, “Record” e “BandNews FM”. Roberto Avallone apresentou o programa “No Pique” na CNT e manteve um blog em parceria com o “Universo Online” até sua morte. Palmeirense fanático e assumido, Roberto, para mostrar imparcialidade, dizia que no ar ele era jornalismo futebol clube. Roberto Avallone foi contratado pelo SporTV, para debater semanalmente no programa “Redação SporTV”. Avallone criou bordões, que ficaram famosos, em que, geralmente, pronunciava a pontuação contida na frase - por exemplo, ao apresentar um belo gol, exclamava "Que golaço”, exclamação!”ou, ao fazer uma pergunta, dizia "O que será do “Palmeiras"?, interrogação!".Roberto Avallone escreveu o livro “As Incríveis Histórias do Futebol” publicado pela “Editora Tipo”. Roberto Avallone foi casado com a Sra. Cavalcanti e teve três filhos, Caio Vinícius, Carolina e Anna Flávia e estava casado com Valéria Simeão. Roberto Avallone já havia sido vítima de um infarto, cinco anos antes de sua morte. Roberto Avallone morreu em decorrência de um infarto agudo do miocárdio. Chegou a ser socorrido por sua esposa Valéria, mas não resistiu a uma parada cardiorrespiratória.