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CECIL THIRÉ (77 anos)

ID: h951 Categoria: Atores Date : Tuesday 13th October 2020 9:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Cecil Aldary Portocarrero Thiré                        

 

(Rio de Janeiro/RJ, 28 de maio de 1943)     

(Rio de Janeiro/RJ, 09 de outubro de 2020). 

 

 

Cecil Thiré foi um ator, diretor, locutor, produtor e professor de interpretação brasileiro com atuação em cinema, teatro e televisão. Cecil foi o filho único da união entre a atriz Tônia Carrero e o artista plástico Carlos Arthur Thiré. Cecil era meio irmão da atriz Barbara Thiré. Cecil recebeu este nome em homenagem ao avô, Cecil Thiré, companheiro de Malba Tahan na escrita de livros de matemática, ambos professores do Colégio Pedro II. Cecil Thiré foi uma criança muito fechada e quieta, pois sofria com a ausência da mãe, envolvida com sua carreira de atriz. Cecil estudou interpretação com Adolfo Celi e trabalhou intensamente em teatro. Mas, carregando o peso de ser apenas o filho de Tônia, precisou fazer muitos anos de análise para superar este estigma e conviver bem com a profissão. A partir de então, Cecil Thiré trabalhou diversas vezes ao lado da mãe. Aos dezoito anos, Cecil teve seu primeiro trabalho profissional, como assistente de direção de Ruy Guerra em “Os Fuzis”. No ano seguinte, Cecil Thiré dirigiu seu primeiro filme, o curta metragem Os Mendigos”. Cecil Thiré assinou a direção do longa metragem “O Diabo Mora no Sangue” e, depois, de O Ibrahim do Subúrbio. Como ator, Cecil Thiré esteve no elenco de mais de vinte filmes, tendo começado aos nove anos, numa pequena aparição em “Tico-Tico no Fubá, estrelado por TôniaCecil Thiré, entretanto, esteve, pela ordem, nos filmes Crônica da Cidade Amada”, “Society em Baby-Doll”, “Arrastão”, “O Bravo Guerreiro”, “Como Nos Livrar do Saco”, “Ainda Agarro Esta Vizinha”, “Eu Dou o Que Ela Gosta”, “Muito Prazer”, “Luz del Fuego”, “Fábula de La Bella Palomera”, “Per Sempre”,  “Manobra Radical”, “Caccia Allo Scorpione D'Oro”, “Mil e Uma”, “O Quatrilho”, “Caminho dos Sonhos”, “Cronicamente Inviável”, “Sonhos Tropicais”, “Didi, o Caçador de Tesouros”, “Bela Noite Para Voar” e “Destino”. Cecil Thiré se iniciou na direção teatral em “Casa de Bonecas”, de Henrik Ibsen, mas dirigiu também “A Noite dos Campeões” de Jason Miller e ganhou o “Prêmio Moliére”. Cecil Thiré seguiu ininterruptamente com trabalhos no teatro como ator e diretor.  Cecil Thiré se afastou, temporariamente, dos palcos, para se dedicar ao ensino de teatro, retornando dez anos depois em três montagens consecutivas. São mais de quarenta peças como ator, dentre elas “Variações Enigmáticas”, “O Último Suspiro da Palmeira” e “A Lição (Governanta Maria) & A Cantora Careca (Sr. Smith)” e outras tantas como diretor. Da experiência como professor nasceu o livro “A Carpintaria do Ator”. Na televisão, Cecil Thiré atuou em novelas, séries e minisséries e esteve por oito anos em programas humorísticos da Rede Globo.  A estreia foi em “Angústia de Amar” na TV Tupi. O ponto alto da carreira televisiva aconteceu na novela “Roda de Fogo, onde interpretou o vilão gay (Mário Liberato), que caiu no gosto do público. Cecil Thiré se destacou em outras tramas, como “O Espigão”, “Escalada, “Sol de Verão, “Champagne, “Top Model e “A Próxima Vítima, esta última onde viveu (Adalberto Vasconcelos), o grande assassino da trama. A preparação de elenco de “Pai Herói coube a Cecil.  Ainda na TV Globo, Cecil Thiré fez as novelas Duas Vidas”, “Champagne”, “Sassaricando”, “O Salvador da Pátria”, “Top Model”, “Pedra Sobre Pedra”, “Renascer”, “Quem É Você?”, “Zazá”, “A Padroeira”, “Kubanacan” e “Celebridade”, as minisséries Labirinto”, “A Muralha” e “Os Maias”, as  séries “Malu Mulher” no episódio “Ainda Não é Hora” eCaso Especialno episódio “A Ilha do Espaço”, os humorísticos Planeta dos Homens” e “Zorra Total”, além de uma temporada do programa “Malhação”. Cecil Thiré foi responsável pela implantação da “Casa da Interpretação”, da “Casa das Artes” no bairro carioca de Laranjeiras e foi fundador da “Oficina de Atores” da Rede Globo.  Na TV Manchete, Cecil Thiré fez a novela 74.5 - Uma Onda no Ar”. Cecil Thiré foi o realizador do projeto Cupido Electrónico”, que aconteceu em Portugal e foi ao ar pela RTP1.  Cecil Thiré saiu da TV Globo e assinou contrato com a TV Record para participar da novela “Cidadão Brasileiro de Lauro César Muniz, tendo participado também das novelas “Vidas Opostas” de Marcílio Moraes, “Poder Paralelo” e “Máscaras”. Na TV Record foi ator e diretor, mas moveu ação e venceu processo judicial contra a emissora por questões trabalhistas. Cecil participou diversas vezes do espetáculo “A Paixão de Cristo”, apresentado em Angra dos Reis e nos Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro, no papel de (Pôncio Pilatos). Cecil Thiré ministrou regularmente cursos de interpretação, tendo colaborado na formação de atores em várias cidades do país, foi proprietário de um sítio em Piraí, onde criava gado e de um restaurante no balneário de Rio das Ostras. Cecil Thiré foi casado com a atriz Norma Pesce Thiré com quem teve os filhos Miguel Thiré, Carlos Thiré e Luísa Thiré todos tmbém atores, com a modelo Carolina Cavalcanti, mãe de seu filho João Cavalcanti Thiré e estava casado com a diretora teatral Nancy Galvão. Cecil Thiré morreu em casa, enquanto dormia, por complicações do mal de Parkinson, doença da qual já sofria há alguns anos.

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