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CLÓVIS BORNAY (89 anos)

ID: h925 Categoria: Jurados Date : Wednesday 26th August 2020 9:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Clóvis Bornay                                              

 

(Nova Friburgo/RJ, 10 de janeiro de 1916)       

(Rio de Janeiro/RJ, 09 de outubro de 2005).                        

 

Clóvis Bornay foi um museólogo, figurinista, ator, jurado, modelo, cantor e carnavalesco brasileiro, idealizador do “Baile de Gala” do Teatro Municipal” do Rio de Janeiro. Bornay era o mais novo dos doze filhos de mãe espanhola e pai suíço, dono de uma loja de joias em Nova Friburgo. Na sua juventude, Bornay descobre no carnaval sua grande paixão. Clóvis Bornay começou a carreira quando conseguiu convencer o diretor do "Teatro Municipal” do Rio de Janeiro a instituir bailes de carnaval de gala com concurso de fantasias, inspirado no modelo dos bailes de Veneza. Clóvis estreou com a fantasia intitulada "Príncipe Hindu" e obteve o primeiro lugar. Clóvis Bornay passou a desfilar também nas escolas de samba, sendo célebre a fantasia em homenagem a Estácio de Sá quando a cidade do Rio de Janeiro comemorava seu quarto centenário de fundação. Bornay se tornou um dos mestres em fantasias de carnaval - todo ano trazia novos elementos em suas fantasias - e acabava ganhando quase todos os concursos que disputava. Evandro de Castro Lima e Mauro Rosas eram seus rivais de salão. De tanto ganhar, Bornay acabou sendo declarado “hors concours” (concorrente de honra, não sujeito à premiação). Clóvis Bornay se casou com Marilena Moura Ferreira Bornay, uma vendedora amiga para que pudesse proteger as três filhas dela, Karine, Patricia e Tainá e mantinha uma relação de pai com as meninas já que era o principal responsável por elas. Bornay trabalhou como museólogo no Museu Histórico Nacional cuja iniciativa que se tem nota foi a da cessão do refrigerador de seu gabinete de trabalho para a criação de uma sala de exposição-depósito de peças com estabilidade de temperatura. Bornay atuou em outras entidades culturais. Bornay foi carnavalesco das escolas de samba Salgueiro”, “Unidos de Lucas”, “Vila Santa Tereza”, “Portela”, “Mocidade Independente”, “Unidos da Tijuca e Viradouro.  Com a “Portela” ganhou o campeonato com o enredo "Lendas e Mistérios da Amazônia" (que foi reprisado em outro desfile mais de trinta anos depois). Clóvis Bornay introduziu inovações como a figura do destaque, que é uma pessoa luxuosamente fantasiada sendo conduzida do alto de um carro alegórico. Após isso, todas as demais escolas de samba copiaram e tornaram o quesito obrigatório. Ao longo de seus setenta e sete anos de carnaval e sessenta e nove desfiles, ele sempre participava como destaque. Embora sua carreira esteja fortemente ligada ao carnaval do Rio de Janeiro, por diversas vezes desfilou no carnaval de São Paulo como destaque da escola de samba Nenê de Vila Matilde. Algumas de suas fantasias são expostas no Brasil e são acervo de outros museus no exterior. Pela significação de seu trabalho, foi laureado com o título de cidadão honorário de Louisiana. Bornay recebeu a "Medalha Tiradentes" da ALERJ dada a personalidades que tenham relevância cultural para o estado.  Clóvis foi também cantor, gravando marchinhas carnavalescas. Clóvis Bornay atuou nos filmes Terra em Transe de Gláuber Rocha, no qual contracenou com Paulo Autran e "Independência ou Morte", onde contracenou com Tarcísio Meira. Devido à sua popularidade, Clóvis Bornay era constantemente chamado para participar, como jurado especial em diversos programas de televisão. Na TV Clóvis Bornay fez participação como ator em “Café Sem Concerto” e no episódio “O Inspetor Geral” da série “Quarta Nobre” da TV Globo. Clóvis Bornay deu entrada no hospital desidratado e com infecção intestinal. Apesar de medicado, Clóvis Bornay acabou morrendo vitimado por uma parada cardiorrespiratória.

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