Antônio Carlos Zarattini
(Campinas/SP, 14 de fevereiro de 1930)
(São Paulo/SP, 11 de dezembro de 2002).
Carlos Zara foi um ator e diretor brasileiro. Seus pais, Ricardo Zarattini e Anita Zarattini eram filhos de imigrantes italianos. Zara chegou a estudar piano por oito anos, se formou em engenharia na “Escola Politécnica” da Universidade de São Paulo, mas foi nos palcos que achou seu caminho, tanto que enquanto estudava engenharia ele fez parte do “Grupo de Teatro da Poli”. Carlos Zara estreou no teatro com a peça "Cama Para Três". Depois da estreia nos palcos, Zara foi parar nos estúdios da TV Record. Zara participou do teleteatro da TV Tupi. Um ano depois, a convite da Record, aceitou o desafio de encenar e dirigir clássicos da literatura no “Grande Teatro Record”. Zara foi chamado para fazer parte do elenco da TV Excelsior. Na emissora fez um de seus papéis mais marcantes, o (Capitão Rodrigo), personagem da adaptação para a TV do romance “O Tempo e o Vento”, de Érico Veríssimo. Carlos Zara atuou nas novelas da TV Excelsior em “Dez Vidas”, “Os Estranhos”, “Sangue do Meu Sangue”, “Os Diabólicos”, “A Muralha”, “Legião dos Esquecidos”, “O Direito dos Filhos”, “Os Fantoches”, “As Minas de Prata”, “Em Busca da Felicidade”, “Vidas Cruzadas”, “Onde Nasce a Ilusão”, “Corações em Conflito”, ”Aqueles que Dizem Amar-se” e “Folhas ao Vento”, da TV Tupi “O Julgamento”, “Um Dia, o Amor”, “A Barba Azul”, “Mulheres de Areia”, “Nossa Filha Gabriela”, “O Meu Pé de Laranja Lima”, “Simplesmente Maria” e “As Bruxas” e da TV Globo em “Cara e Coroa”, “Pátria Minha”, “Mulheres de Areia”, “Lua Cheia de Amor”, “Gente Fina”, “Vida Nova”, “Sassaricando”, “Direito de Amar”, “Elas por Elas”, “Baila Comigo”, “Marina”, “Por Amor”, ”Champagne”, “Guerra dos Sexos” e “Plumas e Paetês” nas minisséries “A Madona de Cedro” e “Anos Rebeldes” no seriado “Mulher”, além do episódio “Esperança” da série “Caso Verdade”, além dos filmes “Lamarca”, “Pra Frente, Brasil”, “Crepúsculo de Ódios”, “O Pão que o Diabo Amassou” e “Quem Matou Anabela?”. Talvez seu trabalho mais marcante na emissora carioca tenha sido o seu primeiro “Pai Herói”, de Janete Clair, onde viveu o mau-caráter (César Reis), que tiranizava a esposa (Carina), personagem de Elizabeth Savalla e principal antagonista de (André) o protagonista vivido por Tony Ramos. Seu último trabalho na TV foi no seriado “Mulher“, atuando ao lado da atriz Eva Wilma com quem foi casado por vinte e três anos. Os dois se conheceram nos bastidores da TV Tupi. Carlos Zara foi casado com a aeromoça Maria Amália D'Angelo, um filho, Carlos Eduardo. Carlos Zara morreu em decorrência de falência múltipla de órgãos e insuficiência respiratória provocadas por um câncer de esôfago.