Benedito Vicente da Silva
(Uberaba/MG, 16 de agosto de 1942)
(Embú/SP, 21 de fevereiro 2011).
Benê Silva foi um ator, dramaturgo e cineclubista brasileiro. Benê Silva estudou artes cênicas na “Escola de Arte Dramática” - (EAD) de São Paulo. Benê fez ainda o “Teatro Experimental do Negro” - (TEM), no Rio de Janeiro, com a atriz Ruth de Souza. Benê Silva foi ator muito considerado, tanto que o dramaturgo Plínio Marcos, disse certa vez, que ele deveria ter feito o protagonista da novela “Cabana do Pai Tomás”, um negro, cujo papel foi dado a um ator branco, Sérgio Cardoso. Benê Silva atuou em televisão, cinema e teatro. No cinema fez os filmes “República da Traição”, “Longo Caminho da Morte”, “O Jogo da Vida e da Morte”, “A Carne”, “A Filha do Padre”, “Cada um Dá o Que Tem”, “O Despejo”, “O Dia das Profissionais”, “Paranóia”, “Antônio Conselheiro e a Guerra dos Pelados”, “Filme Demência”, “Narradores de Javé”, “O Casamento de Romeu e Julieta” e “Os Desafinados”. Na TV esteve no elenco das novelas “A Gordinha”, “Maria, Maria”, “Razão de Viver”, “Jerônimo - O Herói do Sertão”, “Meus Filhos, Minha Vida” e “Chapadão do Bugre”. No teatro, Benê Silva fez algumas peças, mas obeteve mais destaque em “Hair” e “Os Rapazes da Banda”. Benê Silva morou por mais de dez anos na cidade artística do Embu, onde criou o “Cineclube Embu das Artes”. Na inauguração, foi exibido o filme: “Vida de Artista”, produção e direção do cineasta João Batista de Andrade, então secretário estadual de cultura, que fez questão de estar presente, para prestigiar Benê. Benê Silva foi casado com Ondina Silva e tiveram uma filha. Benê Silva morreu em decorrência de complicações de um câncer de esôfago.