Alexandre Pesinatto
(São José do Rio Pardo/SP, 25 de outubro de 1936)
(São José do Rio Pardo/SP, 04 de maio de 2006)
Sandrini foi um ator, roteirista, editor, compositor, cantor, diretor, produtor, humorista e garoto-propaganda brasileiro com atuação em música, circo, teatro, cinema e TV. Sandrini era filho de Isaura Moraes Pesinatto. Sandrini foi garoto-propaganda em comerciais de cinema e TV e fez campanhas comerciais para as marcas "Sandálias Havaianas", "Texaco", "Eucatex Tintas", "Tonica Brahma/Os Pankekas" (também como Mexilim), "Casas Nordeste/Os Pankekas" (também como Mexilim), "Restaurante Jack in The Box/Os Pankekas" (também como Mexilim), "Pudim Royal/Os Pankekas" (também como Mexilim) e "Dic Calçados/Os Pankekas" (também como Mexilim). Sandrini foi o palhaço (Tagarela) no circo do Piolin. No teatro, Sandrini fez os espetáculos “Nós, Seres Humanos... ou Comédia do Ciúme”, “Mefi, o Seu Criado”, “Alô, Alô, Bonecas!”, “Mulheres Com Tudo de Fora”, “Quem Não Se Comunica se Trumbica”, o musical “Rio Bom de Samba”, “Tô Com Fogo na Mironga”, “Viva a Diferença”, “Pega no Ganzê, Bota Pra Ganzá”, “Gostoso Mesmo é Mulher” , “Com Mulher a Gente Se Entende”, “Cinelândia Muito Louca”, “Com Jeito a Coisa Vai”, “Bota Cafona Nisso”, “Elas Atacam de Banda”, “Ave César... Bilú Tetéia”, “Chicago 1920”, “Katuca, Katuca, Mas Não Machuca” , “Mexer é Poder” e “Cafona Número Um”, além dos shows “SVN-Show”, “Show na Boate Charleston” e “Show Os Pankekas” (Mexilin). No cinema, Sandrini esteve nos filmes “Passageiros da Vida” (Zelico), “O Pequeno Mundo de Marcos”, “Pedro Canhoto, o Vingador Erótico”, “Roberta, a Gueixa do Sexo”, “Maníacos Por Meninas Virgens” (Mário, além da direção, roteiro, edição, autoria musical, e produção), “Os Pankekas e o Calhambeque de Ouro” (Mexilin), “Motel, Refúgio do Amor” (direção, roteiro, edição e produção), “Nicolli, a Paranóica do Sexo” (direção, roteiro e produção) e “Loucuras, o Bumbum de Ouro”. Como cantor, Sandrini foi calouro cantor no programa “A Grande Chance” , comandado por Flávio Cavalcanti, na TV Tupi e participou do LP "Os Pankekas" gravado pelo selo "RCA". Na TV, Sandrini fez a os episódios “Os Anjos do Brooklyn” na série “TV de Vanguarda”, o episódio “Os Introcáveis” na série “TV de Comédia”, o episódio “Moral em Concordata” na série “Grande Teatro Tupi”, o especial “Os Mais Belos Contos... do Vigário”, os humorísticos “Show do Golias”, “Balança, Mas Não Cai”, “Café Sem Concerto”, “Central do Riso”, “Risoteque 78”, “Risoteque 79” e “Apertura”, "Alegria 81", "Reapertura" e "Planeta dos Homens", além da novela “Signo da Esperança” (Sucupira) na TV Tupi, a novela "O Espantalho"(Quico) na TV Record e o episódio "Gente Pobre, Gente Rica" (homem infartado) da série "Caso Especial" na TV Globo. Seu papel de maior destaque, no entanto, foi no humorístico infantil “Os Pankekas” levado da TV Tupi. Sandrini trabalhou ao lado dos atores Mário Alimari e Rony Cócegas. A TV Tupi tentou inovar e criou esse programa com muito poucos recursos e esquetes de humor já bastante usadas. Era exibido no horário das DEZOITO horas e tinha a proposta de ser uma opção à novela das SEIS da TV Globo. “Os Pankekas” foi um programa de televisão do gênero humor pastelão inspirado em “Os Três Patetas”. O programa teve certa audiência infantil, mas logo desapareceu da tela. Poderia ser comparado, guardada as devidas proporções, à produção de “Chaves”. O programa primeiramente era exibido às segundas-feiras, mas depois, passou a ser exibido diariamente. "Os Pankekas" mostrava o cotidiano de TRÊS amigos atrapalhados (Maionese) Rony Cócegas, (Fenegueti) Mário Alimari e (Mexilin) feito pelo humorista Sandrini que sempre envolviam as outras pessoas em suas confusões. Apesar da produção de baixa qualidade, devido aos problemas financeiros da emissora, o seriado teve repercussão e gerou o filme “Os Pankekas e o Calhambeque de Ouro”. O trio de atores chegou a gravar um disco para a trilha sonora do filme. Não há informações sobre a vida pessoal, tampouco sobre as causas que levaram Sandrini à morte.